Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 08, 2016 7:59 pm
~A Caçada~
"Faz quanto tempo que estou aqui?” pensaria sem esperança de obter respostas, eu contava os dias no inicio, mas acabei perdendo a contagem conforme os dias iam passando na floresta, somente sabia que fazia muito tempo, para começar quando entrei era criança e agora já era maior do que muitos membros da minha família, eu havia acabado de acordar estava na minha forma de lobo, me espreguiçando,esticando meu corpo e abrindo minha boca na forma de um bocejo, exibindo assim minha fileira de presas, "faz muito tempo que estou aqui, mas não consegui nada tão importante para me orgulhar, talvez eu deva ir para a cidade tentar a sorte lá.... mas primeiro vou me alimentar” como era de costume, toda manha tentava caçar, na esperança de conseguir um alvo fácil, ultimamente estava tentando ser mais furtivo, era mais fácil caçar quando sua presa não te percebia e saia correndo pela floresta, mas ainda tinha um longo caminho para percorrer antes de realmente ser considerado furtivo.
Felizmente minha experiência me ensinou algumas coisas, andaria contra o vento, pois sabia que o vento traria todo o cheiro de presas na minha direção e levaria meu cheiro para longe de qualquer predador ou presa que estivesse em minha frente, meus ouvidos estariam atentos a qualquer barulho que pudesse sugerir uma pressa ou predador, normalmente somente pelo cheiro conseguiria dizer quais animais estavam na minha frente ou até mesmo se eles estavam feridos, andaria normalmente, mas assim que percebesse a presença de alguma presa me abaixaria e começaria a andar mais devagar com um cuidado extremo para não fazer muito barulho com meus passos, ou até mesmo em tombar em alguma coisa devido ao meu tamanho.
Uma vez que encontrasse a pressa, tentaria aproveitar da vegetação para chegar mais perto dela sem ser visto, sempre me movimentando abaixado e tentando fazer o mínimo de barulho possível, se fizesse algum barulho e a pressa corresse, seguiria ela tentando ficarem no Maximo a pelo menos 5 metros de distancia, tentando planejar um plano de ataque de acordo com que animal estivesse caçando, sabia que na floresta uma hora você é a caça outra o caçador, se percebesse que alguma coisa estava me seguindo rapidamente pararia o que estivesse fazendo e viraria para o meu seguidor e começaria a rosnar, o que era aviso claro de que não sou indefeso, e planejaria melhor o que faria de acordo com a reação do oponente.
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 08, 2016 11:18 pm
Lican movia-se por uma vasta floresta, próxima da ponte que suportava a cidade de Aura. Em sua forma de lobo, o jovem licantropo seguia seguro de si. Passara anos na floresta, caçando e sendo caçado, mas sempre voltando vivo para algum ponto seguro, onde dormia e recuperava sua energia. Talvez, por este longo período de boa colheita, o humanoide passou a confiar em suas habilidades mais do que era saudável.
Um cheiro até então desconhecido para o licantropo encheu suas narinas. Era um odor suave, meio doce. No entanto, havia um odor mais sútil junto com este, algo mais terroso, talvez. Utilizando mais curiosidade do que cautela, Marks seguiu a trilha utilizando seu olfato apurado. Embora o aroma fosse leve, para o lobo era tão notável quanto uma longa corda mostrando-lhe o caminho.
Após uns seis ou sete minutos de avanço lento, mas furtivo, o lobo finalmente ouviu sua presa. Grunhidos incompreensíveis tanto para a parte humana, como para a parte animal de Lican. Chiados agudos que indicavam ser uma presa pequena e, talvez, inofensiva. Uma refeição fácil. Ou será que não? O lobisomem permaneceu se aproximando lentamente, utilizando a vegetação do ambiente para ocultar seu corpo. No entanto, sua estratégia trouxe certa desvantagem, já que o humanoide também não conseguia ver seu alvo.
Isso mudou quando a fera saiu dos arbustos e se deparou com um ser pequeno, esverdeado e cabeçudo. Em outras palavras, um goblin. O pequeno ser, com cerca de 40 centímetros de altura, cavava com suas mãos um pequeno buraco, aparentemente em busca de algo. Mas com o surgimento de Lican, o goblin estancou e passou a observar a fera, indeciso. Ambos se encaravam, a cerca de 2 metros um do outro. Marks, embora rente ao chão, possuía quase a mesma altura do goblin, o qual não parecia possuir nenhuma arma ou ferramenta para se defender. Restava ao humanoide decidir o que fazer, já que o pequeno ser apenas o encarava, imóvel.
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sáb Jan 09, 2016 10:39 am
~Um novo alvo~
Estava tão concentrando na caçada que poderia ouvir o barulho de meu próprio coração a cada barulho que fazia com meus passos trincaria os dentes, não demorou muito para encontrar um alvo, infelizmente o alvo tinha um cheiro desconhecido, não resisti ha curiosidade e o segui, chegando me aproximei bastante do alvo, somente quando sai da vegetação que ele me viu e ficou claramente assustado isso me faria ficar feliz, era sinal de que eu estava melhorando minha furtividade, mas agora eu estava com outro problemas na mão, realmente a criatura que estava vendo era desconhecida para mim, um ser baixo, encontrar esse ser me faria inclinar meu pescoço para direita semelhante a um cachorro e pensar ”Quem diabos é ele? O que ele estava cavando?”a ultima parte pensaria respirando fundo para tentar descobrir qualquer coisa dentro do buraco, a criatura de certa forma me parecia um ser racional, e eu não deixava o meu lado animal dominar o suficiente para atacar um ser racional, não sem um bom motivo por trás ou quando a lua cheia não esta no ceu.
Confesso que estava curioso para descobrir o que estava dentro do buraco, mas eu estava com fome e pelo tempo na floresta que passei descobrir que poucas coisas valiam mais do que se alimentar, daria mais um cheiro tentando gravar o odor da pequena criatura e desviaria do mesmo circulando ele pela direita e seguindo na direção contra o vento, estaria prestando atenção na criatura ,mantendo meus olhos azuis fixos nele,assim como todos meus outros sentidos, qualquer movimento suspeito soltaria um rosnado, tentando fazê-lo parar o que quer que fosse tentar, se não fosse o suficiente apenas aumentaria minha velocidade e correria para frente tentando despistar o ser estranho,usaria minhas garras para garantir um arranque mais forte e firme, não havia sentido gastar energia em uma luta sem sentido.
Assim que estivesse longe o suficiente da criatura eu voltaria a caçar, novamente usaria a mesma estratégia anterior, continuaria contra o vento até achar um alvo,andando normalmente tentando conseguir uma boa velocidade, uma vez que sentisse um alvo, mudaria totalmente o modo que ando, começaria a andar abaixado, com cuidado para não fazer nem um barulho desnecessário, tentaria usar a vegetação para ficar o mais próximo possível da criatura,não precisaria vela para saber onde estava, minha audição e olfato me dava uma noção exata do que esta acontecendo, mais ai que mudaria minha táticas, dessa vez não sairia da vegetação ficaria lá esperando na posição abaixado de pulo até que meu alvo se aproximasse o suficiente, se ele se aproximasse daria um pulo com toda minha força tentando morder o pescoço do mesmo, normalmente as pressas de um lobo não são feitas para matar um alvo em um único golpe, e sim rasgar carnes, muitas vezes comendo a presa ainda viva, essa era e umas das diferença entre caninos e felinos, mas isso muda quando o lobo tem 2 metros de altura, se uma mordida não fosse o suficiente para matar o alvo usaria o meu tamanho e minhas garras para prender o alvo jogando todo meu peso em cima dele e tentaria morder mais uma vez no pescoço e também arranhar seus olhos com minha garra direita.
Se ele percebesse que e estou ali e saísse correndo, não se aproximasse por 30 minutos ou se distanciasse eu correria atrás dele usando minhas garras para me garantir uma melhor arrancada, tentaria me aproximar dele pela direita para depois ir para esquerda tentando assim guiar minha presa para um campo mais aberto, lobos são feitos para corre podendo correr até quilômetros sem se cansar, se tivesse sorte a minha pressa não teria tanta disposição para correr assim, assim que ela cansasse ou parasse de correr daria um encontrão nela com toda minha velocidade tentando morder seu pescoço ao mesmo tempo em que minha garra ia de encontro com a cabeça da pressa, se mesmo com a velocidade do impacto ele não caísse usaria minhas patas traseira fixada fortemente no solo pelas garras para empurrá-lo, uma vês caído morderia novamente seu pescoço e depois puxaria para trás para tirar o Maximo de carne possível.
Se ele me atacasse frontalmente daria um pulo para esquerda tentando me esquivar do ataque, se o ataque viesse das laterais iria rapidamente dar um pulo para trás, e continuaria com meu plano de ataque, mesmo se todos meus ataques não fosse o necessário para matá-lo eu me afastaria por 2 metros e pensaria em um novo plano de ataque enquanto rosnava para o alvo, se percebesse que meu alvo fosse um ser racional não iria atacá-lo, mas sim procurar um novo alvo usando a mesma estratégia, a todo momento estaria atento a minha volta tentando descobrir qualquer tipo de ameaça, se sentisse alguma ameaça olharia para ele e rosnaria pensando em um plano dependendo de quem seria meu oponente.
off: não coloquei nos objetivos mas quero também ser do exercito.
[...]Acordava repentinamente após uma longa e conturbada noite de sono, provavelmente acabara de ter um pesadelo, mas já não conseguia me lembrar do mesmo. Apesar de não lembrar especificamente do que se tratava, já deduzia que havia tido outro sonho envolvendo o incidente com Mana e o príncipe herdeiro, o qual continuava a assombrar os meus mais profundos pensamentos. Não tinha ideia de onde estava ou como havia parado ali, a última coisa da qual me recordava era de permanecer vagando sem rumo após ser expulso do castelo, e de ter adormecido logo após encontrar um objetivo, e um meio para conquista-lo.
— O exército...
O que havia decidido era entrar para o exército e lutar em nome do reino, provando para a família real que eles estavam errados ao acreditar que eu poderia ao menos pensar em realizar uma conspiração. Iria provar meu valor e olhá-los de cima, com o devido desprezo que merecem. Mas, para isso, precisaria fazer com que dependessem de mim e a única maneira de conquistar isso seria...
— Me tornar General de Aura...Esse é meu objetivo.
O primeiro passo para esse objetivo seria o alistamento no exército, o qual não sabia ao certo onde era realizado. Teria de procurar pela cidade e, no pior dos casos, pedir informações as pessoas que acreditavam que assassinei um de seus governantes por pura crueldade e sede por poder. é, definitivamente teria de procurar por mim mesmo. Seguiria então caminhando pelas ruas da cidade, atento a qualquer movimentação ou concentração de soldados em determinado local, iria focar minha procura em lugares que batessem com essa descrição. Caso encontrasse o local onde o recrutamento é realizado, iria pedir informações para saber quem era responsável pelo mesmo com os próprios soldados no local e então me dirigiria em direção a ele.
— Eu sou Heros, e desejo me alistar para o Exército Real.
Thanks @Lilah for CG
Objetivos:
. Conseguir uma Espada Leve(Desse Formato: ) . Me alistar no Exército . Treinar Muita Agilidade e um pouco de Destreza.
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Seg Jan 11, 2016 3:02 am
— Lican Marks —
Lican e o goblin — Zok era seu nome, embora o lobo não tenha perguntado ou se interessado por isso — se encararam por algum tempo. Para o humanoide, o gigante da dupla, com garras e presas afiadas, foram apenas alguns segundos. No entanto, para o goblin, pequeno e indefeso, foi uma eternidade. Para o pequeno ser, o mundo se reduziu a dois pontos luminosos que o encaravam e pareciam enxergar até os confins de sua alma, decidindo lentamente para qual parte do inferno Zok seria enviado. No entanto, quando Lican inspirou profundamente, o terror tomou conta do pequeno goblin, que correu desesperadamente para longe do lobo, sem perceber que Lican corria na direção contrária.
De qualquer forma, Marks deu algumas voltas pela floresta e, após alguns minutos, voltou a sentir o cheiro de mais uma presa. Esta ele conhecia muito bem, era um veado. ( ͡° ͜ʖ ͡°) A princípio, se aproximou rapidamente, mas foi diminuindo a sua velocidade conforme a distância entre ele e sua presa diminuía. Repetiu sua estratégia, utilizando-se da vegetação para ocultar sua presença. No entanto, sua presa também não era incompetente em relação à seus sentidos.
Na verdade, não era apenas um, mas sim oito veados que haviam no local, uma pequena clareira no coração da floresta. Embora se movesse lentamente, um dos animais, o que parecia mais velho, olhou na direção do lobo, mesmo ele não sendo o mais próximo do predador. Isso foi o suficiente para chamar a atenção dos outros sete animais, que olharam na mesma direção, embora nenhum dos oito visse algo de anormal na natureza.
A tenção durou alguns segundos, com todos os nove presentes imóveis. No entanto, pelo som, Lican percebeu que alguns dos veados voltavam a comer, indiferente a ele. Sua vantagem voltava a aparecer. Todavia, o veado ancião começou a se afastar lentamente do lobo e, com o tempo, os demais veados começaram a segui-lo. Da sua posição, praticamente mergulhado numa área onde o capim alcançaria facilmente os ombros de um humano, Marks tinha certeza de que sua presença não havia sido detectada. Mas talvez o veado que parecia comandar os demais fosse mais cuidadoso do que os demais, talvez por isto ele fosse tão velho comparado com os demais, com galhas majestosas e de cor marfim.
De qualquer forma, a fome e a sede já começavam a incomodar o grande predador e, portanto, Lican partiu com um salto e um rugido excepcionais. Os veados dispararam em agonia enquanto o grande lobo partia em disparada atrás deles. Os nove animais avançavam velozmente entre as árvores, que transformaram-se em meros vultos perante a beste e suas presas. Com aquela velocidade um erro, apenas um erro, poderia causar o impacto contra um daqueles pilares da natureza e ser fatal.
No entanto, aquele dia era do caçador! Embora a velocidade dos nove animais fossem equivalentes, um dos veados chocou-se lateralmente com uma árvore e, apesar do choque ter sido leve, desacelerou-o o suficiente para que Lican alcançasse-o e enterrasse suas presas profundamente em sua carne quente e macia. O lobo parou após alguns metros, enquanto o veado sofria alguns espasmos, seus últimos. Os demais animais pararam numa distância segura e observaram o predador. Embora a maioria parecessem nervosos, o mais velho deles olhava para Lican com uma expressão assustadora. Algo na mente do jovem Marks lhe dizia que aquela morte não seria esquecida tão facilmente. Após alguns segundos, os veados se afastaram, adentrando a grande floresta, deixando o lobo à sós para aproveitar a sua tão desejada refeição.
— Heros Avenir —
Heros, o garoto com nome de herói, mas praticamente odiado em sua cidade natal, acordava num beco imundo e esquecido na cidade de Aura. Há alguns anos, acordava em um quarto grande e luxuoso, onde aias aguardariam para darem-no banho e alimentá-lo. No entanto, agora, acordava sujo e faminto, sem ter onde comer ou banhar-se, apesar da imensidão do rio que passava abaixo da cidade.
Após pensar por alguns momentos, ainda com o rosto inchado devido ao sono, levantou-se e começou a caminhar pela cidade, incerto de qual rumo seguir. Viu o sol no topo do mundo e pode chutar que era em torno das dez horas. Já havia passado da hora do desjejum — Não que o ex-herdeiro do rei possuísse algo para comer. Continuou errando pela cidade, notando que boa parte dos transeuntes desviavam do percurso do jovem. Se era por causa de sua fama, da sua aparência ou do seu cheiro, o jovem não sabia.
Persistiu até ver um grupo de guardas estacionados próximos ao mercado central da cidade. Haviam três homens e uma mulher, enfileirados e observando os arredores em busca de encrenqueiros. Os homens, ao verem o ex-príncipe, afastaram-se, dando-lhe as costas. Um deles até mesmo ousou em cuspir o chão, próximo ao espadachim. No entanto, a jovem guarda abriu um pequeno sorriso para Heros e esperou que ele falasse. Se ela havia o reconhecido ou não, o jovem também não sabia.
— Primeira a direita, segunda a esquerda. Impossível errar!
Disse com entusiasmo. Talvez fosse apenas uma novata, na cidade e na guarda. De qualquer forma, Heros seguiu as instruções sem olhar para trás e sem ver a jovem levar um forte soco na cabeça de um de seus veteranos, provavelmente por ter sido tão amigável com um ser tão desprezível. A população continuou dando para o jovem a impressão de que se dividia em duas, abrindo espaço para ele passar. No entanto, não parecia ser uma intenção nobre, como talvez fizessem para um Rei.
Logo chegou à seu destino. A guarda havia o ensinado corretamente. O jovem Avenir foi até a entrada e dois guardas bloquearam o seu caminho, ambos utilizando lanças. Com certa petulância e indo direto ao ponto, Heros disse:
— Eu sou Heros, e desejo me alistar para o Exército Real.
Os dois guardas/porteiros encararam o ex-príncipe por alguns segundos, depois se entreolharam e desataram a rir. Um deles até mesmo levou sua mão a barriga, enquanto lágrimas saíam pelo canto de seus olhos. O outro guarda, mais controlado, disse:
— Aqui é um lugar para pessoas com honra, não para pessoas como você!
E, pela segunda vez em menos de cinco minutos, um guarda cuspiu ao chão, próximo do garoto.
OFF:
Dragon, tenha mais cuidado com os seus posts. Há muitos erros de português e trechos confusos. Evite parágrafos muito longos e sempre tente reler seus posts, isso pode lhe ajudar. Outra coisa, tente detalhar um pouco mais. Você resumiu meu post em menos de três linhas. .-. Você tem total liberdade para ignorar o meu post, mas acho que você poderia tê-lo aproveitado um pouco mais. Entretanto, fora isso, o seu post ficou bom. Por isso, e como sou bonzinho as vezes, deixei sua refeição para o próximo post. Você pode descrever, se quiser, comendo o animal e já seguir para seu próximo objetivo. o/
Sobre os objetivos, para ambos, verei o que posso fazer. No entanto, em relação aos atributos (treinar FOR, AGi...), isso depende de vocês. Tentem usar esses atributos com frequência.
PS: Dragon, teoricamente, você precisa se alimentar a cada 3 posts e beber a cada 1 post, devido à sua desvantagem Guloso ( ͡° ͜ʖ ͡°). Mas como não é certeza (vou confirmar com o Ipe), vou deixar 3/2 por enquanto.
PPS (ou seria PSS?): Esqueci de por o Zok no post anterior, mal aê! Mas coloquei nesse. o/
PPPS (ou seria PSSS?): Dragon arregou pra um Goblin!!!
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Seg Jan 11, 2016 4:20 am
Post: 02 Where: Aura Wearing:Notes:
Exílio
[...]Encontrava então meu primeiro obstáculo(ou seriam obstáculos?) no caminho para alcançar meu objetivo. Dois guardas armados com lanças e palavras cujo objetivo eram ferir a honra que já me havia sido tirado de mim a muito tempo. Entendia o ódio que todos alimentavam ao meu respeito, a informação que lhes foi dada foi o apenas assassinato do príncipe herdeiro pelas mãos do príncipe Heros, mas o motivo para tal feito permaneceu oculto, provavelmente porque admitir que um dos irmãos do rei poderia estar planejando uma conspiração era mais difícil do que tornar alguém que estava defendendo outro membro da família real e a si mesmo em uma criatura indigna de viver até mesmo meio a parte mais podre da cidade. Não poderia mudar a opinião dessas pessoas com palavras, sabia que deveria demonstrar minha determinação com meus atos.
Fitava os dois guardas por alguns instantes e a expressão no rosto deles era exatamente igual a de toda a cidade. Provavelmente, quase toda a população considerava o "Príncipe Assassino" o mais desprezível ser que já havia pisado em Aura. Talvez aquela garota fosse a única que ainda não sabia do incidente. Após conviver tanto tempo com essas expressão de nojo e desdém, finalmente entendi a magnitude do ódio direcionado a mim no reino, e também a magnitude dos obstáculos que iria enfrentar para erradica-lo.
— Sim, eu de fato não sou alguém que possua honra, glória ou bens como costumava ter...Eu não vou pedir que tenham piedade de mim ou que me perdoem pelos atos que sabem que eu cometi. Eu não tenho desejo de ser perdoado, e também não tenho desejo em mudar sua opinião ao meu respeito. Meu único desejo é apenas mostrar que esse ser supostamente desprezível em sua frente não irá se render ao ódio e desprezo ao qual está submetido, se justa ou injustamente, ficará ao tempo dizer. Peço humildemente que retirem suas lanças e permitam minha passagem, mas não pensem que irão se livrar de mim se não o fizerem. Eu irei lutar em nome de Aura como um soldado independentemente da vossa decisão de me deixar ou não passar, suas lanças ou seu desprezo não irão me fazer recuar, estejam certos disso.
Iria então permanecer fitando os guardas por alguns instantes, aguardando suas reações e atento aos seus movimentos. Minhas expectativas estavam centradas em mais gargalhadas e zombarias, as quais já estavam começando a, aos poucos, drenar minha paciência. Sabia que não tinha chances de derrotar ambos os guardas desarmado, porém conhecia a minha maior virtude em combate, e utilizar a mesma é, provavelmente, a minha única maneira de adentrar o local onde poderia me recrutar.
Se os guardas, contra as minha expectativas, liberassem o caminho, iria agradecê-los e então adentrar o local do recrutamento, atento a quaisquer ataques surpresas que os mesmos pudessem realizar, combinando minha Aceleração, Visão e Audição Aguçadas para encontrar a melhor maneira de evitar os possíveis ataques, tentando desviar dos mesmos sem sofrer nenhum dano, movendo meu corpo de forma que trajetórias das lanças, punhos e pernas que os adversários fossem evitados antes de me atingir. Faria cada movimento visando encontrar uma brecha para disparar corredor adentro, visando encontrar o responsável pelo recrutamento.
Caso ambos não abrissem caminho, o que era mais provável, iria dar um longo suspiro e então mudar minha expressão para uma mais séria. O primeiro passo seria procurar uma abertura na barragem feita com as lanças de ambos os guardas e em seguida, utilizar meu pé esquerdo como apoio para dar um salto em direção a primeira abertura que encontrasse, utilizando minha agilidade e audição privilegiada para desviar das lanças caso os guardas as movessem, me apoiando nas mesmas com as mãos e, o mais rápido possível, solta-las para atingir o chão novamente, do lado de dentro do corredor, utilizando toda minha agilidade para correr a toda velocidade na direção de qualquer um que parecesse ser responsável pelo recrutamento.
Em ambos os casos, se conseguisse encontrar a pessoa que buscava, iria dizer:
— Perdoe minha intromissão, senhor(a). Eu sou Heros Avenir e estou aqui para me alistar no exército real. Os cavalheiros lá atrás não tinham intenções de me deixar passar então acabei tendo que encontrar uma maneira de entrar. Peço que, por gentileza, isso não afete em sua resposta ao meu pedido.
Thanks @Lilah for CG
Off:
Todo mundo amava o príncipe, cadê o povo que odeia a realeza?
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Seg Jan 11, 2016 10:29 am
~UM NOVO AMIGO?~
Eu finalmente tinha encontrado uma pressa, tive sucesso em me aproximar, mas em um determinado momento eles pararam de comer e temi que tinham me notado, estava pronto para disparar em perseguição quando notei que eles voltaram a se alimentar, respiraria aliviado, infelizmente o meu plano de permanecer imóvel e esperar o alvo se aproximar não havia dado certo, eles estavam se distanciando, "Droga!!!" pensaria enquanto corria em disparada contra os veados, normalmente não conseguia caçar na primeira caçada do dia, algumas vezes ficava dias sem se alimentar até conseguir caçar alguma coisa, mas dessa vez tive sorte, um dos veados bateu em uma arvore me dando tempo o suficiente para alcançá-lo e matá-lo, notei que os outros estavam me observando, o mais velho me chamou atenção, conhecia aquela expressão era uma expressão de vingança, meu pai fez uma semelhante quando um jovem membro da nossa alcatéia morreu uma vez, olharia para o veado e soltaria um pedido de desculpas com os olhos,"Desculpe-me.... Mas não é nada pessoal." pensaria, embora duvidasse muito que eles entendessem.
Assim que o resto dos veados se afastassem voltaria a minha atenção para a pressa recém abatida, e começaria a come-la pedaço por pedaço até estar satisfeito, uma vez satisfeito me afastaria da carcaça e a deixaria ali mesmo para que outro animal a use, sabia que na natureza nada era desperdiçando, me afastaria da carcaça por aproximadamente 20 metros lá seria onde eu me transformaria novamente depois de muito tempo em humano, eu já não reconheceria como era a imagem de meu corpo humano, pois nunca havia visto meu reflexo quando estava com ele, passaria a mão direita em minha boca tentando limpar todo o sangue que estava nela para depois passaria a mesma mão em uma arvore próxima tentando tirar o sangue -Bom... Acho que estou pronto... Para ir para Aura- falaria após me limpar, mas a minha voz me soaria estranha, a muito tempo não falava a língua humana e estava com certa dificuldade para achar as palavras de forma correta.
Começaria a andar em direção a Aura e novamente sentiria um desconforto, eu não estava acostumado a andar sobre duas pernas, mas outra coisa iria me incomodar, estaria me sentido desprotegido, incomodado, sem toda a pelagem da forma de lobo eu me sentia nu, ”Droga eu realmente estou nu!!! Humanos usam roupas!!! Se eu aparecer sem roupas em uma cidade cheia de humanos provavelmente vou sofrer represaria.... Na onde arranjo roupas em uma floresta?”pensaria inclinado minha cabeça para direita, mesmo na forma humana meus costumes caninos continuavam intactos, ”A criatura de antes... de alguma forma ela me pareceu inteligente... talvez ela tenha uma idéia de onde arranjar roupas.” pensaria novamente, mas dessa vez com um sorriso no rosto, expondo minhas presas visíveis mesmo na forma humana.
Daria um pulo tentando me transforma no meio do ar para logo em seguida cair correndo em direção do lugar que encontrei a criatura, se caísse enquanto fizesse um pulo tentaria ignorar a dor e seguir sem muito atraso, mas faria uma nota mental”Nunca mais fazer isso!!!” tentaria manter um ritmo acelerado até chegar onde encontrei a criatura, uma vez lá olharia para o buraco que o mesmo estava cavando, e tentaria descobrir se tem alguma coisa lá, se tivesse cavaria o buraco usando minhas patas dianteiras, até encontrar o que quer que estivesse lá, assim que encontrasse pegaria na boca com cuidado para não quebrar ou machucar o que estivesse dentro, ”Eu atrapalhei ele antes, isso deve redimir”pensaria, mas se o que estivesse dentro fosse perigoso simplesmente ignoraria, com o que quer que estivesse dentro do buraco na boca ou não eu seguiria a criatura utilizando o cheiro da mesma para segui-la ,eu já conhecia seu cheiro, poderia diferenciá-la mesmo se estivesse entre sua espécie.
Assim que encontrasse ela não tomaria cuidado para esconder minha presença pelo contrario deixaria ele me ver para só então me transforma em humano, acreditando que na forma humana eu parecesse menos ameaçador, -Ola... Poderia me ajudar.... Em algo?falaria para a pequena criatura, se tivesse com o que quer que seja que estive no buraco na boca, levaria minha mão direita a boca tiraria e estenderia na direção do anão, oferecendo assim para ele, e soltando facilmente se ele tentasse pegar, faria isso antes de falar com ele, afinal não seria inteligente tentar falar com algo na boca.
Eu sabia que florestas eram perigosas, então estaria a todo momento atento a minha volta, com todos os meus sentidos para não ser pego de surpresa,caso me sentisse ameaçado viraria pro lado da ameaça e rosnaria, o ameaçando ao mesmo tempo que o analisaria para pensar em um plano de ataque.
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Qui Jan 14, 2016 4:34 pm
— Lican Marks —
Lican, em forma de lobo, tentava se desculpar com o que parecia ser o veado líder, "não é nada pessoal", ele pensava. E, de fato, um predador caçar e matar uma presa na natureza era tão comum quanto os animais respiravam. Eles haviam sido feitos assim e não havia como ignorar a natureza, a fome. No entanto, o predador não pensou que, as vezes, as presas se unem para caçar um predador perigoso, e isso também faz parte da natureza, é algo comum.
De qualquer forma, os animais foram embora e o humanoide pode se concentrar em se alimentar. Arrancou e ingeriu grandes pedaços de carne, enquanto bebia o sangue ainda fumegante da carcaça da presa assassinada. Pensou em deixar um pouco do animal para outros predadores mais frágeis, talvez. No entanto, mesmo após estar satisfeito, continuou comendo até devorar tudo. No fim, só havia uma pilha de ossos quebrados.
Se afastou lentamente, pesado, e quando alcançou uma distância que lhe fazia sentir-se seguro, abandonou sua forma animal e assumiu sua forma humana. Após tanto tempo em apenas uma única forma, achou a outra desconcertante. Mesmo assim, lembrou-se de alguns costumes humanos e resolveu conseguir roupas para substituir seus pelos. Pulou e girou em torno do próprio eixo, voltando a sua forma animal no processo. Seu estômago deu uma reviravolta e, por um momento, pensou que iria vomitar. Mas, com um pouco de sorte, manteve a comida no estômago e seguiu em frente, correndo até o local que encontrara o goblin.
Todavia, sua memória e noção geométrica não eram tão boas assim, além de que o local ficava na direção em que o vento vinha. Portanto, levou bem mais tempo do que previu para lá chegar e, quando chegou, nada havia. Deu uma olhada no buraco que o goblin cavava e até mesmo tentou cavar por si mesmo, mas nada viu. Se existia algo lá, algo ou alguém já havia retirado.
Tentou confiar no seu olfato, mas havia uma aglomeração de odores antes inexistente, impossibilitando o lobo de detectar e seguir um único odor, específico ou não. De qualquer forma, imaginava que, o que quer que tenha acontecido ali, já fazia um bom tempo.
— Heros Avenir —
Heros era cabeça dura e não desistia facilmente. Manteve a calma, pensou sobre o ocorrido e respondeu os guardas com quase um monólogo, ignorando a atitude mesquinha de um deles. O guarda a sua esquerda, o que só rira até então, pareceu confuso a princípio, mas acabou levantando sua lança. O guarda a direita, que ficou falando blábláblá durante o semi monólogo do ex-príncipe, manteve sua postura.
— Já disse, seu lugar não é aqui!
A última palavra saiu num tom tão desdenhoso que era quase como um tapa no rosto do jovem Avenir. Talvez se não fosse tão distraído, tivesse notado que havia algo ali, por trás das palavras e gestos do guarda, que indicavam algo muito mais antigo e profundo do que a suposta traição do príncipe. O guarda da esquerda parecia prestes a falar para o da direita recuar, mas algo parecia impedi-lo. Talvez o guarda da direita fosse seu veterano ou superior. Alheio a tudo isso, Heros via apenas uma lança bloqueando o seu caminho. Deu um longo suspiro.
Com um movimento rápido e inesperado, passou por baixo da lança do desconhecido, com o corpo curvado para o lado, e adentrou o pavilhão com rapidez. O guarda gritou em alarme e todos olharam na direção do jovem Avenir, que continuava correndo. Enquanto olhava para os lados freneticamente, procurando por um superior, um guarda deu um forte chute em suas canelas, derrubando-o. Caiu com força, levantando poeira no pátio de areia. O guarda do portão, aquele que cuspira ao seu pé, surgiu com a lança levantada sobre a cabeça e um sorriso maquiavélico no rosto. Desceu a arma numa velocidade absurda, sem dar chance para o ex-príncipe reagir.
No entanto, a lança misteriosamente partiu-se em duas e, enquanto o guarda perdia o equilíbrio e acertava o solo próximo de Heros com metade do cabo, a outra metade, com a lâmina, girava no ar e caia do outro lado do jovem. Uma sombra cobriu ambos e, ao olharem, um homenzarrão com mais de dois metros encarava-os. Não parecia ser um cara de brincadeiras.
— Perdoe minha intromissão, senhor. Eu sou Her—
— Senhor, eu tentei impedi-lo, mas ele invadiu a b—
Ambos falaram ao mesmo tempo, mas nenhum chegou a terminar. O grandalhão agarrou a cabeça dos dois jovens com suas mãos enormes e chocou-as, uma contra a outra, com uma força anormal. Os dois caíram de joelhos, segurando as cabeças com força, como se fossem cair. Para Heros, era como se fosse explodir. Sua cabeça latejava incontrolavelmente. Mesmo assim, a voz do senhor foi ouvida em alto e bom tom.
— Escutem aqui, moleques! Aqui não é a casa da mãe Joanna! Aqui é um local de respeito e ordem! Gary, você dará 100 voltas e 200 flexões! — O guarda pensou em discutir, mas bastou um olhar para que ele mudasse de ideia. — E você virá comigo! — Disse para Heros. No entanto, não deu escolha para o garoto. Agarrou-o pela gola da camisa e arrastou-o pelo pavilhão como se arrasta-se um saco de farinha. Vazio.
Levou o garoto até uma sala e jogou-o numa cadeira de metal com tanta força que a cadeira quase virou com o jovem junto. O homenzarrão fechou a porta com um baque forte e abafado e encarou o ex-príncipe com olhos faiscando. A encarada durou alguns segundos, até que o guarda abaixou-se, levando um de seus punhos ao chão, e disse:
— Perdoe-me, senhor! — Se levantou, antes de continuar: — Chamo-me Winter. Mana contou-me o que houve e, nela, eu acredito! Mas se trata-se-o com simpatia, perderia meu comando e, portanto, não poderia aceitá-lo. — Parou por um momento, para que o jovem pudesse compreender o que dizia, mas logo continuou: — Mesmo assim, o que você fez foi estupidez, com todo respeito. Eu já havia lhe visto e estava indo na sua direção, permitir sua entrada. Não fosse por isto, você poderia ter sido preso ou pior, como imagino que deve ter notado. — Tocou na sua espada com um largo sorriso, meio zombeteiro, meio orgulhoso. — Mas diga-me... Isto aqui não é brincadeira! Talvez seja melhor do que como vós estás vivendo, mas não será nem um pouco fácil. Tem certeza de que desejas ingressar nas forças?
Esperaria pela resposta do jovem Heros pacientemente. Se aceitasse, Winter o levaria até os dormitórios, onde mostraria sua cama e seu armário, seguido do banheiro, onde mandaria o jovem tomar um longo banho. Ao voltar para os dormitórios, só de toalha, e para sua cama, veria alguns uniformes de seu tamanho. No entanto, se Heros desistisse, Wintes levaria-o até o portão e expulsaria-o, mandando-o nunca mais voltar, embora o jovem soubesse que era apenas uma encenação.
OFF:
Desculpem aí pela demora, essa semana foi complicada. .-.
Dragon, tu comeu tudo por ser guloso. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Hyago, sua audição não lhe torna a prova de lança, sinto informar!
Pretendia terminar na pergunta do Winter ("...desejas ingressar nas forças?"), mas tu responderia e não teria mais o que fazer, já que não tem liberdade para sair e passear pelo local. Então dei uma adiantada. o/
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 15, 2016 10:16 am
~ponte para terabitia?~
Meu plano era comer somente o suficiente do animal, mas como sempre eu acabei me empolgando e comendo todo ele, admito que controlar meu apetite não era tão fácil,após comer tentei seguir a criatura e mais uma vez acabo me decepcionado comigo mesmo, eu conhecia o cheiro dele, mas a floresta possuía tantos cheiros que era difícil me concentrar em somente um, isso era decepcionante e vergonhoso, daria um suspiro depressivo , mas logo me reanimaria, eu poderei melhorar minhas habilidades de rastreio futuramente.
"Não me resta mais nada para fazer, terei que ir para cidade assim mesmo..."pensaria já indo em direção a ponte de aura, eu estava na floresta fazia cinco anos, tinha confiança de que já conhecia ela bem o suficiente para não me perder, mas mesmo assim se me perdesse tentaria andar até conseguir ouvir o barulho de água, sabia que assim que achasse a água também acharia a ponte,pois uma estrutura gigante como aquela deveria ser bem visível, assim que chegasse na ponte continuaria na forma lobo, pois para mim aquilo era normal, se me olhasse com medo ou algo do gênero eu provavelmente perceberia mas não conseguiria entender o motivo.
Se eu alguém tentasse me parar, ou estivesse disposto a lutar comigo, eu voltaria a forma humana e ergueria as mãos com a palma da mão estendia, tentando dizer através desse gesto que não estava com vontade de brigar, para só então dizer -Desculpe.... se incomodei..... Mas gostaria de..... Me alistar no exercito...Sei que deveria estar....ves..ti..do, mas.... Não Tenho...Roupas- falaria, ainda não estava acostumado com o vocabulário humano, então demoraria um pouco para achar as palavras que procuro, para mim falar a língua humana era estressante.
Ficaria um tempo em silencio tentando procurar cada palavra para só então falar -Podem me dizer na onde posso me alistar??- falaria olhando para aquele que julgava ser o líder, para mim aquele que se destaca e falava era o líder ou o que pelo menos tinha um peso considerável sobre a alcatéia,Caso ele ou outro me dissesse onde fica eu iria me dirigir até lá, tentaria memorizar as direção que me apontaria, pois para mim seria fácil me perder em uma cidade,se não demonstrasse disposto a me ajudar ou ao menos me deixar passar falaria, -Por favor.... Não quero.... Fazer nem um mal... Só quero...Me....Alis...Tar ...para ajudar- falaria novamente tentando caçar as palavras certas, ainda estaria de mãos para cima.
Caso me desse alguma peça de roupa para vestir eu vestiria, mas de tempos em tempos coçaria e região vestida para mim seria desconfortante estar vestido, eu não confiava neles ou em qualquer um então sempre estaria atento a minha volta usando todos meus sentidos , se me atacassem tentaria dando um pulo para a direita caso fosse um ataque frontal, ou simplesmente tentando pular para trás caso o ataque viesse das La terias, então falaria -Por...favor... Não quero...Brigar...Somente...Me alistar... -, também teria certa dificuldade para entender o que eles falavam, mas tentaria repetir mentalmente o que eles falavam até que entendesse cada palavra, eu tinha uma certa fraqueza com o sexo oposto então não conseguiria deixar de olhar para quase toda mulher que passasse, mas tentaria manter o foco em me alistar, pelo menos por enquanto.
Última edição por Dragonmbr em Sex Jan 15, 2016 9:17 pm, editado 2 vez(es)
ADM.Hyago
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 15, 2016 4:01 pm
Post: 03 Localização: Aura
Finalmente, um Soldado
Uma reviravolta ocorria no momento mais oportuno possível. O único pensamento que rodeava minha cabeça enquanto era arrastado por um guarda até uma das salas do local era uma possível tortura ou prisão, no mínimo alguma espécie de punição por invadir uma central de recrutamento. Ao ser solto pelo suposto agressor, já estava realizando os preparativos psicológicos para não enlouquecer perante algum tipo de punição macabra a qual poderia estar sugerido até que a única coisa que jamais imaginei que ocorreria acontece diante de meus olhos. Um cavaleiro levando seu punho ao chão e tratar-me com dignidade, coisa que poucas pessoas em Aura faziam desde o episódio ocorrido em meu aniversário. Escutava as palavras do cavaleiro atenciosamente, porém uma delas inevitavelmente acabou por tomar minha atenção: "Mana". Não à via desde o início de meu exílio e não tinha ideia de como estava diante de todo o tumulto gerado pela suposta "tentativa de conspiração" que eu teria iniciado ao assassinar o príncipe herdeiro, mas, conhecendo-a. Ela não se deixaria levar facilmente por qualquer um que tentasse influencia-la.
— Mesmo agora, ela ainda permanece me protegendo... — Não pude conter um pequeno sorriso, antes de prosseguira fala — Agradeço-lhe, Winter, porém o título de príncipe já não me pertence, não tem necessidade para tais formalidades como a que fizeste agora. Nesta sala não existe nenhum nobre, apenas futuros companheiros de guerra, se me permitir chama-lo dessa maneira. Sim, desejo entrar nas forças. Não apenas para tentar sobreviver...Existe algo que preciso provar pra mim mesmo e sinto que é aqui onde conseguirei
O homem então me mostrava o caminho em direção ao que, a partir de agora, seria meu dormitório. Observava atentamente os detalhes da estrutura e, de fato, não se assemelhavam em nada à presente no castelo. Alguns anos atrás, provavelmente teria receio e desagrado em viver em um local assim, mas após viver por semanas nas ruas sem ter onde dormir, comer ou beber, aprende-se a valorizar as coisas ao seu redor independentemente de como elas sejam. Uma lição que provavelmente nunca teria aprendido se tivesse obtido sucesso em manter meu posto como príncipe. Ao menos uma coisa boa havia resultado daquele caos. Winter também me mostrara o banheiro e me dizia para tomar um banho, o que eu desejava fazer desde muito, muito tempo. Antes de entrar, fitava o cavaleiro por mais alguns instantes e sorria levemente.
— Já não me lembrava da última vez que fui tratado com dignidade por alguém. A oportunidade que está me oferecendo é algo que jamais esquecerei. Não possuo posses ou riqueza que possa lhe oferecer, mas acabaste de conquistar a minha amizade. Caso precise de algo, por favor, chame-me. E, antes que eu me esqueça, obrigado, senhor Winter.
Acenava com a mão direita, despedindo-me temporariamente de meu mais novo aliado, ou algo próximo disto. Finalmente, tiver ao banho com o qual sonhava desde a aplicação de minha sentença. O prazer e satisfação em ter meu corpo limpo após tanto tempo fez com que não pudesse nem mesmo notar a diferença entre o banheiro do palácio e o em que estava no momento. Percebia o quanto isso era irrelevante agora. Após semanas, finalmente estava limpo. Apesar de ter abandonado muito dos costumes da realeza, reconheço que ainda permanecia vaidoso, ter minha beleza restaurada era algo realmente agradável.
Me dirigia ao dormitório que houvera sido apresentado por Winter e lá, encontrei uniformes de meu tamanho. Pegava um deles e o fitava por alguns segundos, meus olhos demonstravam admiração por tão simplória vestimenta. Não por sua estética ou resistência, e sim pelo que ela representa. Vestia o uniforme cuidadosamente para não causar nenhum tipo de dano ao mesmo e decidia procurar o refeitório do local. Poderia causar problemas para Winter se fosse ao encontro do mesmo constantemente. Então, inicialmente, trataria de me alimentar para recuperar minhas energia e então iniciaria a busca do cavaleiro e, caso encontrasse o mesmo, para que não houvesse desconfiança sobre a postura dele em relação a mim, diria:
— Senhor, creio já ter realizado todos os preparativos para minha ingressão nas forças e mais uma vez agradeço sua benevolência ao permitir a minha entrada. Estou interessado em realizar alguma missão como agradecimento pela hospitalidade do local, poderia me designar alguma? E, no momento, eu não possuo nenhum armamento. Se não for abuso de minha parte, poderia oferecer-me algum?
Legenda: Narração (#FFFFFF) — Fala (#FF0000) "Pensamento (#999999)"
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 15, 2016 10:51 pm
— Lican Marks —
Lican resolveu seguir seu caminho nu mesmo. Talvez o jovem fosse um lobo imponente, mas não parecia ser um humano muito inteligente. Novamente superestimou suas habilidades. Conhecia a floresta, de fato, mas durante todos aqueles anos de sobrevivência e treinamento, nunca tentara sair dela e isto provou-se mais difícil do que imaginou. No entanto, foi esperto ao decidir seguir o som de água. Não demorou muito até chegar à borda da floresta e ver um largo rio correndo na sua frente, com uma ponte ao longe. Ainda como lobo, passou a caminhar na direção de seu novo destino.
— Heros Avenir —
Winter ficou levemente decepcionado quando o jovem não compreendeu o que ele havia feito no pavilhão, mas sua expressão voltou ao normal rapidamente, não fizera aquilo por gratidão. Heros aceitou a proposta de adentrar no exército e seu superior deu um leve e breve sorriso de satisfação.
— Só para esclarecer, esta foi a única e ultima vez que lhe tratei desta forma. A partir de agora, você será um mero recruta! — Levou o punho à boca e tossiu, como que limpando a garganta. Após isso, sua voz saiu num tom mais alto e grave do que antes. — Da próxima vez que causar confusão será punido, recruta! Agora vamos, não tenho o dia inteiro!
Abriu a porta e saiu, obrigando Heros a quase correr para acompanhá-lo. Conduziu-o por largos corredores de pedra cinza claro, iluminado periodicamente por tochas. O jovem pode ver diversos umbrais e corredores, mas devido à velocidade com que o seu superior andava, não deu para notar muito mais do que isso.
Pararam no dormitório, onde Winter mostrou ao novato seu catre e, logo em seguida, o banheiro. Heros aproveitava a curta pausa para agradecer ao homem que lhe aceitara. Winter resmungava, como se aquilo fosse uma perda de tempo, mas o jovem Avenir pode perceber um leve sorriso no canto do rosto de seu superior.
De qualquer forma, foi ao banheiro, despiu-se e começou a tomar banho. Algo tão ansiado para o ex-príncipe. O banheiro era enorme e possuía diversas cabines com um cano acima de cada uma. Isso era algo confuso para o príncipe, mas logo viu uma alavanca e, girando-a, água passou a cair do cano diretamente para a sua cabeça. Normalmente, quando ainda rico e herdeiro, tomava banho em largas bacias luxuosas, muitas vezes auxiliado por aias. No entanto, talvez o que fosse mais diferente e, talvez, assustador para o garoto, era a falta de privacidade, já que todas as cabines eram abertas e, portanto, qualquer um poderia lhe ver em seu estado mais vulnerável.
Levando mais do que o considerado prudente no exército, terminou o banho e secou-se com uma toalha que apareceu magicamente havia na cabine. Enrolou-se com ela e foi até o dormitório e, em seguida, ao seu catre, onde encontrou alguns uniformes para si. Vestiu um deles e saiu, tentando encontrar o refeitório. Com sorte, achou-o com facilidade. Com azar, descobriu que o local estava fechado. Sem opção, passou a andar, meio sem rumo, em busca do Winter.
Embora tentasse ignorar a dor de cabeça devido a pancada que levara mais cedo, ela insistia em permanecer. A dor diminuíra, relativamente, principalmente após o banho. Mas agora sua cabeça latejava a cada passo, incomodando-o e turvando seus pensamentos. Continuou andando, meio desatento, e só parou ao se deparar com duas imensas portas de metal. Winter não estava ali.
Na verdade, não havia ninguém ali, com exceção do recruta. Só então percebeu o silêncio que havia no local, como se estivesse em uma dimensão paralela ou como se todos tivessem desaparecido. Devido à sua dor de cabeça, era compreensível entender como só agora percebera isso. Restava ao jovem decidir abrir os portões e descobrir o que lá havia ou dar meia volta e tentar, mais uma vez, encontrar Winter.
— Lican Marks² —
Enquanto Heros se perdia, Lican finalmente chegava à ponte de Aura. Lá, diversas pessoas andavam para ambos os lados. Carroças, animais e viajantes disputavam espaço na estrutura larga, mas não o suficiente para o tráfego que havia no local. Um cachorro provavelmente passaria despercebido pela pequena multidão, mas um lobo...
Lican atraiu bem mais do que olhares suspeitos. Alguns desconfiaram com rapidez assustadora o tipo de ser que passava por ali. Mas mesmo aqueles mais alheios, que pensaram se tratar apenas de um grande lobo, afastavam-se assustados e, principalmente as mulheres, com gritos. Até mesmo os animais ficaram inquietos, desde ovelhas à cavalos.
A inquietude chamou a atenção dos guardas, que locomoverem-se rapidamente para o local, imaginando ser algum bandido ou similar. Imagine a surpresa ao ver um lobo gigante vir em sua direção. Surpresa maior foi no momento em que o grande lobo transformou-se em humano. O silêncio caiu sobre a pequena multidão enquanto eles observavam embasbacados o metamorfo.
Lican pediu desculpas e disse sua intenção, a qual foi recebida com incredulidade. O jovem até pode ouvir algumas risadas. Um dos guardas, com um elmo alto e estreito, se adiantou e indagou:
— Você realmente acha que uma aberração como você seria aceita como um guarda? Há!
Algumas pessoas concordaram, embora baixo, talvez tivessem medo do jovem atacá-las. Outras pareceram surpresas com a reação do guarda, exclamando em surpresa. E outras apenas cochicharam algo sem importância. Outro guarda, também de elmo, deu um passo a frente e jogou uma capa para Lican. Parecia envergonhado.
— Se você quiser, eu posso levá-lo até a base.
Sua voz era modificada devido ao elmo, saindo estranha. De todos os guardas eram. Mas a desse parecia mais suave do que o comum e falhava constantemente, como se estivesse nervoso. Ouve uma breve discussão, com o primeiro guarda tentando impedir o segundo, mas, ao citar o que parecia ser o comandante deles, o primeiro recuou.
— Olhe, duvido que você consiga o que deseja. Mas se quiser, eu posso lhe levar. Vamos?
Caso aceitasse, o guarda escoltaria o jovem Lican pela ponte até o portão de entrada da grande cidade de Aura.
OFF:
Dragon, tu ficou sem ter muito o que fazer, mal ai. :v
Tenta conversar com o guarda ou fica pensando merda. Aproveita para melhorar seu post, eles estão com muitos erros.
PS: Estou com preguiça de reler meu post, não recomendo, então desconsiderem qualquer erro. :v
PPS (ou seria PSS?): Eu não ganho xp com meus posts, vocês ganham! Ou melhor, deixam de ganhar!
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Seg Jan 18, 2016 3:15 pm
~PELADO COM A MÃO NO BOLSO?~
Eu havia conseguido chegar na ponte sem muito dificuldade, embora não tenha conseguido achar o caminha direto,tive que seguir a água, ao caminhar pela ponte vejo um trafico enorme, eu não poderia deixar de ficar surpreso com isso, "minha mãe falava que em cidades existia milhares de pessoas.... mas isso é surpreendente" pensaria comigo mesmo admirando, mas também percebi que minha presença estava causando comoção, algumas das fêmeas mulheres que eu sempre me senti fortemente atraído até gritavam diante de minha presença.
Não demorou muito para que eu fosse cercado, por um bando de pessoas que pareciam guardas, aquilo me deixou desconfortável, eu queria sair dali de imediato, mas para conseguir fazer meu nome crescer o bastante para chegar aos ouvidos da alcatéia, eu teria que me arriscar, foi com esse pensamente que me transformei na forma humana, perceberia a cara de surpresa dos guardas e isso me traria uma recordação de quando era criança e ainda estava na alcatéia.
~flash back~
Eu tinha apenas 10 anos, a alcatéia estava em frente no meio da floresta de Naturie, havíamos acabado de nos alimentar de uma caçada bem frutífera, quando um dos elfos ofereceram trabalho para meu pai, meu pai resolveu fazer sozinho e mandou a alcatéia esperar seu regresso, o dia estava lindo, o sol atravessava as copas das arvores, e eu ficava atravessando os pequenos clarões de luz, juntos com outros filhotes brincando, até que minha mãe me chamou com um uivo.
Não pensei duas vezes e fui até ela correndo me chocando com toda velocidade em cima dela, para minha tristeza ela não se móvel nem um centímetro, apenas deu uma risada e falou -Deixe-me te contar uma coisa...-eu deixei minhas orelhas em pé atento para minha mãe, -Nos os seres vivos, temos medos do desconhecido, e agimos muitas vezes de forma violenta quando nos deparamos com algo que não conhecemos, seu pai mesmo matou um pássaro só por que ele cantava de forma diferente dos demais- Eu não havia entendido, o que a minha mãe queria dizer com isso, e dei risada com a idéia de que meu pai, o lobo que volta cheio de sangue das batalhas, mas sem um único machucado estivesse com medo de um pássaro que cantava estranho.
~fim do flash back~
Agora eu não estava mais rindo, pelo contrario estava engolindo seco, pois finalmente percebi o que minha mãe me queria dizer, eu sou o pássaro de canto estranho, e os humanos podem ser possivelmente meu pai, — Você realmente acha que uma aberração como você seria aceita como um guarda? Há!-ao ouvir a fala desse guarda, fiquei mais apavorado ainda, minhas suspeitas haviam se confirmado mas felizmente outro guarda falou — Se você quiser, eu posso levá-lo até a base-
Respiraria aliviado, "não são todos que me acham desconhecido" pensaria deixando um sorriso aparecer no canto do rosto, o guarda que havia me “conhecido”,pareceu entrar em uma discussão com o outro mas por fim o guarda gentil ganhou a discussão e falou por fim— Se você quiser, eu posso levá-lo até a base-, a alegria em meu rosto seria evidente, não sabia disfarça os meus sentimentos, então falaria ainda com um sorriso -muito..... obrigado-
Seguiria o guarda sem pensar duas vezes, durante o caminho não poderia deixar de ficar admirado com o tamanho das casas, ou pela quantidade de pessoas, não me incomodaria nem um pouco por estar nu, pois para mim era natural, se alguma mulher passasse próxima tentaria respirar mais fundo a fim de sentir o cheiro do perfume da mulher, mas tentaria não mudar meu foco, durante a caminhada ficaria atento a minha volta, não confiava no guarda, e nem em ninguém da cidade, se alguém tentasse me atacar tentaria desviar dando um passo para trás para analisar melhor a situação que me encontrava.
Durante a caminhada também passaria um tempo procurado as palavras para falar quando fosse pedir para entrar no exercito, se o guarda falasse para eu conversar com alguém eu falaria olhando nos olhos dessa pessoa -Gostaria de me alistar no exercito... Sei que não sou muito confiável.... Mas farei de tudo para ajudar, então, por favor, me de uma chance.. doía muito em mim ter que me rebaixar, mas faria isso, curvaria meu corpo para frente, em uma forma de suplicação, mas apertaria meus punhos firmemente, se mesmo assim ele negasse eu diria novamente, -Por favor.... me de só um... Oportunidade... Prometo... Que não vou desapontá-lo... - falaria ainda na posição, se mesmo assim negasse tentaria ficar o Maximo de tempo na mesma posição afim de convencê-lo.
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Dom Jan 24, 2016 10:32 am
— Lican Marks —
Precariamente coberto com a capa do guarda, Lican segui-o durante vários minutos. A ponte era bem extensa e, por toda ela, as pessoas olhavam para aquele estranho garoto. Pelo menos agora não havia medo nos olhos da população, já que eles não sabiam que o jovem era um lobisomem. No entanto, vez ou outra alguém gritava indignado pelo garoto estar furando a fila.
Com o fim da ponte, entraram finalmente na cidade de Aura. Um guarda na entrada quis revistar o jovem Marks, mas o guarda que o escoltava disse que era desnecessário. Mesmo com a voz abafada, Lican pode perceber que o guarda parecia novamente envergonhado com a situação. Sem revista, seguiram em frente.
Embora já fosse próximo do meio dia, as ruas estavam praticamente desertas. Ou, talvez, o guarda estivesse levando o lobisomem por ruas mais desertas de propósito. Agora, andavam lado a lado, com o guarda apenas levemente a frente de Lican para mostrar o caminho. Próximos dessa forma, o humanoide podia sentir uma fragrância doce e suave vindo do soldado.
Mais alguns minutos se passaram para que ambos chegassem ao que parecia ser a base dos guardas da cidade. Com o soldado o escoltando, Lican entrou no local sem dificuldade, embora diversas pessoas olhassem para ele com curiosidade. Andaram até um homem alto e forte, com cabelo curto e branco. Chegando lá, o soldado tirou seu elmo, deixando seus cabelos longos caírem e mostrando ser, na verdade, uma garota.
— Senhor Winter, este... jovem, veio da floresta e disse que quer se alistar.
— Gostaria de me alistar no exercito... Sei que não sou muito confiável... Mas farei de tudo para ajudar, então, por favor, me de uma chance.
Citar que não era confiável não foi uma atitude muito inteligente, e isto fez com que o superior levantasse a sobrancelha, como se perguntando o motivo de tal afirmação. Lican nada disse, então o olhar do homem de cabelos brancos passou para a guarda, que parecia prestes a sair correndo de nervosismo.
— É que... é... bem...
— Deixe de enrolar, soldado!
— SIM! ELE É UM LOBISOMEM! — Gritou em plenos pulmões. Meio segundo depois, levou as mãos à boca e olhou para Lican com olhos marejados, como se pedisse desculpas.
Mas já era tarde e dezenas de soldados pararam e levaram suas mãos às suas armas. Apenas um soldado continuava se movendo, correndo ao redor do prédio principal do lugar, mas com os olhos presos ao humanoide. O homenzarrão levou suas mãos à face, reprovando a atitude do soldado, e suspirou.
— E eu achando que hoje não podia piorar... — Encarou o jovem por alguns segundos. — Se você realmente quiser ingressar no exército, terá que passar em dois testes. — Com um movimento de sua mãe, os guardas formaram um círculo, mantendo Lican e o homem de cabelos brancos no centro deste. — Primeiro, me responda: O que faremos com você durante a lua cheia? E, depois, enfrente-me! Aliás, me chamo Winter.
Após Lican dar sua resposta, Winter puxaria sua espada e apontaria para o jovem. Mas logo riria e a jogaria para longe. — Não ache que me derrotará só porque não usarei minha espada. E podes vir na sua forma de lobo, quero ver do que és capaz.
— Heros Avenir —
Enquanto isso, Heros ainda permanecia observando a grande porta que achou num corredor deserto da base. Embora a porta fosse bem simples, algo parecia encantar o garoto, fazendo-o esquecer-se do resto do mundo.
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Dom Jan 24, 2016 10:25 pm
[quote="Dragonmbr"]
~PELADO COM A MÃO NO BOLSO?~
Caminhei tranquilamente sendo escoltado pelo guarda, que parecia me “conhecer”, ele me levava por ruas onde aparentemente não havia muita movimentação, mas mesmo assim não deixaria de ficar admirado com o que me rodeava, senti um doce cheiro vindo do guarda que me escoltava, "que cheiro é esse? será que esse guarda é fêmea?" a possibilidade disso me animava, embora não tinha certeza, poderia ser que seja um guarda homem utilizando alguma erva com cheiro doce.
Não demorou muito para ver o que me parecia uma base dos guardas, entrei sem nem uma dificuldade graças o guarda que me escoltava, lá dentro o guarda que me escoltava me levou até um homem forte, de cabelos brancos, "Talvez ele seja o alfa... " pensei comigo mesmo, ao se aproximar o guarda que me escoltou tirou seu elmo revelando ser uma linda mulher, aquilo me fez feliz, mas agora só tinha uma coisa em mente.
— Senhor Winter, este... jovem, veio da floresta e disse que quer se alistar- a mulher que me trouxe falou para o alfa e eu falei automaticamente logo em seguida, — Gostaria de me alistar no exercito... Sei que não sou muito confiável... Mas farei de tudo para ajudar, então, por favor, me de uma chance.-, não queria deixar uma mulher ou qualquer outra pessoa falar por mim, queria me mostrar forte perante o alfa, mas parece que meu tiro saiu pela culatra, pois o alfa olhou para mim com desconfiança”Eu disse alguma palavra errada? Que deixou o que disse sem sentido? pensaria comigo mesmo revisando cada palavra que havia falado lembrando do significado de cada uma.
-É que... é... bem...-a dama que me havia trazido até ali falou novamente me tirando do meu devaneio , ela me pareceria muito nervosa,o alfa exigiu uma resposta, que eu não sabia dar, ela foi rápida e falou - SIM! ELE É UM LOBISOMEM! - na realidade ela gritou, isso me pegou de surpresa, e me faria olhar para ela assustado, e ela retribuiria meu olhar com um olhar de desculpa, só depois percebi o por que do olhar de desculpas, parecia que todos os guardas daquele lugar queriam me matar,engoli novamente seco, olharia para o portão, mas agora ele me pareceria muito longe, e se fosse morrer iria morrer lutando, não fugindo.
Eu estava muito preocupado com minha segurança para ouvir o que o alfa estava dizendo somente ouvi ele dizer -Primeiro, me responda: O que faremos com você durante a lua cheia? E, depois, enfrente-me! Aliás, me chamo Winter-, isso chamaria minha atenção olharia nos olhos dele e falaria -Podem me trancar.... Em uma cela até de manha.... Ou.... Me amarrar...trancar... Em uma.... Cela é mais.... Seguro- falaria sem pensar muito no assunto, meu pai geralmente dominava a alcatéia mesmo na lua cheia, mas as vezes quando ele não estava presente, alguns membro que não tinham muito controle, eram trancados em cavernas ou amarrados, geralmente só os mais jovens recebia esse tratamentos, todos os adultos eram lobisomens experientes.
Winter jogou sua espada longe, e falou, -Não ache que me derrotará só porque não usarei minha espada. E podes vir na sua forma de lobo, quero ver do que és capaz.- ele falou , eu não pensaria nisso, afinal não tem como um alfa de tantas pessoas ser fraco, -Eu não....costumo...subestimar....meus opo..nentes-falaria com um sorriso no rosto, deixando minhas presas aparecerem.
Devo admitir que ter todos aqueles guardas em minha volta não era uma sensação agradável, mas tentaria me focar somente no oponente em minha frente, ainda com o sorriso no rosto, estralaria meu pescoço e tiraria o pano que tampou minhas partes intimas com a mão direita e tentaria lançar de maneira que tampasse a visão do oponente em minha frente para logo em seguida avançar com velocidade total na direção do meu oponente, ”vamos testar o que a minha forma humana tem a oferecer”pensaria enquanto corria em velocidade total, minha mão esquerda estaria um pouco abaixada, e com os punhos serrados e recuados, como se fosse dar um soco, estava contando que Winter notasse essa mão pois o verdadeiro golpe veria da mão direita em um soco frontal para baixo tentando acertar o pano que joguei segundos antes para tentar pegar meu inimigo de surpresa e atingi-lo na barriga ,onde seria mais fácil de acertá-lo , logo após isso quer acertasse ou não pularia para trás, tentando me afastar.
Não pararia meu ataque por ai mais uma vez avançaria na direção dele, novamente em linha reta na tentativa de chegar mais rápido nele com minha aceleração, cerraria meu punho direito e o deixaria levanto e flexionaria o braço como se fosse dar um soco no rosto do alfa, mas na verdade assim que chegasse próximo viraria meu corpo de lado tentando fazer com isso que meu ombro chocasse com ele com toda a velocidade, se o alfa caísse eu o chutaria com o pé esquerdo tentando acerta sua coluna com toda minha força, para logo depois cair em cima dele de maneira que meu cotovelo acertasse a barriga do mesmo com todo o peso do meu corpo, se ele não caísse daria um pulo para trás para que o oponente pensasse que estava me distanciando, mas correria com toda a velocidade após 1 segundo em direção do mesmo tentando acertar um soco de esquerda na horizontal da esquerda para direita no queixo do alfa, para logo em seguida dar uma cabeçada com a testa no nariz do alfa.
Se o alfa me atacasse em um golpe em diagonal alto tentando acerta meu rosto ou a parte superior de meu corpo eu me abaixaria e iria para trás, se não fosse alto eu simplesmente daria um pulo para trás, se ele me atacasse com um golpe frontal tentaria desviar para esquerda, se ele me desse uma voadora tentaria me abaixar, se fosse um chute, daria um pequeno pulo para trás, tentando pular só o suficiente para escapar do golpe e tentaria segurar o pé dele logo em seguida, para passar uma rasteira no mesmo com minha perna direita, caso percebe-se que não conseguiria desviar de algum golpe colocaria meu braço na frente em forma de “X” e daria um pulo para trás tentando minimizar o impacto.
Caso sofresse um golpe tentaria agüentar a dor e continuar com meu plano, mesmo estando lutando com o alfa estaria atento a minha volta, com minha audição não confiava em ninguém dali, meus olhos estariam focados no alfa, e um sorriso estaria estampando em meu rosto, aquela era a primeira vez que eu lutava sem ser para fazer uma refeição, a sensação era diferente , era divertido, se tivesse apanhado cuspiria no chão com cuidado para não acerta ninguém, mas o sorriso em meu rosto continuaria.
ADM.Hyago
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Ter Jan 26, 2016 9:44 am
Post: 04 Localização: Aura
A Porta
Por alguma razão que ainda não havia compreendido, estava encantado com uma simples porta de metal em minha frente. Minha cabeça latejando fazia com que eu não conseguisse determinar o motivo real para tal encanto, ou até mesmo para o súbito desaparecimento dos outros soldados.
— Ilusões?
Fora meu primeiro palpite, magia poderia facilmente me afetar enquanto eu permanecesse frágil devido ao golpe na cabeça. Alucinações provenientes do próprio golpe também eram uma opção, mas não achava que um golpe comum fosse capaz de causar um impacto forte o suficiente para isso. Já não restavam muitas opções.
— Well, vamos lá.
Iria então abrir a porta para finalmente descobrir o motivo pelo qual estava encantado com a mesma. Sendo ele ruim, ou bom.[/color]
Legenda: Narração (#FFFFFF) — Fala (#FF0000) "Pensamento (#999999)"
ADM.Noskire
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Qui Jan 28, 2016 11:36 pm
— Lican Marks —
A resposta do jovem lobo para o seu problema com a lua cheia não era lá muito criativa, mas serviria e Winter aceitou. Em seguida, o guarda desarmou-se e esperou que Lican investisse. Duelos amigáveis não era algo muito comum na natureza, mas o jovem levou na esportiva e, com um sorriso no rosto, partiu pro ataque. Com um movimento rápido, retirou a capa emprestada e jogou-a para frente. — A guarda deu um leve gritinho de surpresa, enquanto que outros guardas apenas riram da situação. — Pretendia distrair Winter, mas seu plano saiu pela culatra. Enquanto a capa dançava ao vento na sua frente, quem foi distraído foi o jovem. Quando voltou a ver Winter, ele não estava mais lá.
— Nunca perca seu oponente de vista, garoto!
A voz veio de trás, seguida de um forte empurrão. Nada grave, apenas um aviso. Lican deu um curto pulo para trás e voltou a avançar, desta vez com uma finta. Winter preparou-se para segurar o soco do garoto, mas levou uma ombrada no lugar. No entanto, embora a estratégia do jovem tenha funcionado, lhe faltava força e o guarda nem saiu do canto.
— Há, vais precisares de mais do que isto.
Winter mais uma vez deu apenas um empurrão, como dando mais uma chance para Lican. O lobisomem, ainda em forma humana, voltou a avançar. Desta vez tentou um soco na horizontal, mas Winter agarrou seu braço e girou, imobilizando-o brevemente. Após um ou dois segundos com Lican imóvel e sentindo dor, o guarda voltou a empurrá-lo, só que desta vez também o chutou, jogando-o para longe. Para Marks, era como se o mundo girasse incontrolavelmente, até voltar a atingir o chão de terra com força.
— Ok, chega! — Disse e foi buscar sua espada, dando algum tempo para Lican se recuperar. — Você ainda tem muito a aprender, garoto, mas pelo menos não será uma ameaça para meus soldados. — Embora sempre sério, os demais guardas riram alto, como que zombando do, antes tão temido, lobisomem. — Vá banhar-se, Ruka lhe mostrará o caminho. Depois conversaremos melhor sobre como você poderá servir a grande cidade de Aura.
Ruka, a guarda que lhe escoltara até ali, se aproximou de Lican e novamente lhe deu sua capa, tentando mantê-la entre as partes íntimas do jovem e seus belos olhos castanhos. Após o jovem pegar a capa, Ruka lhe daria as costas e andaria até o dormitório dos guardas, esperando que Lican a seguisse. Mostraria-lhe sua futura cama e, em seguida, o banheiro. Ao fim do banho, Lican poderia encontrar uma farda de seu tamanho sobre sua cama.
— Heros Avenir —
Heros finalmente parecia despertar de seus devaneios. Decidido, foi em frente e abriu as grandes e pesadas portas de metal. Lá jazia diversas celas de metal negro como carvão. A luz do local era escassa a ponto do jovem mal conseguir ver o fim da sala. Mesmo assim era possível ver que só havia celas e todas estavam vazias. Ouviu passos, provavelmente de duas ou três pessoas, vindo de um corredor próximo. Uma delas disse:
— Parece que alguém desafiou Winter, vamos logo!
OFF:
Hyago, post fraco, ein? :v E põe o carai da ficha na assinatura!
Dragon, no geral, seu post esta bom. Você esta sabendo narrar seu personagem como 'meio lobo' e tal. No entanto, você ainda ta pecando pro português. Tanto erros como 'percebe-se', quanto trechos confusos como na parte do combate. Também tenho dificuldade em descrever ataques e defesas, mas enfim. :v
E desculpem pela demora, próxima semana deve melhorar. o/
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Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Sex Jan 29, 2016 12:49 pm
~Tomando bainho~
Eu ataquei tentando tampar a visão do oponente, infelizmente quando me aproximei ele não estava mais lá "Droga...." antes que pudesse procurar o alfa a voz do mesmo veio de trás de mim — Nunca perca seu oponente de vista, garoto!- fui empurrado sem chances de reação, eu ainda estaria sorrindo enquanto falaria -Quando.... a diferença de poder é grande... A única chance é pegar o... Oponente distraído- isso foi algo que aprendi enquanto estava lutando na floresta, eu sabia que era uma estratégia de tudo ou nada, mas na floresta sempre é assim.
O meu segundo ataque foi mais frutífero, eu tive sucesso em enganá-lo, ele caiu no truque que ia dar um soco sendo que na realidade o que dei foi um encontrão com toda a minha velocidade, minha cara de surpresa quando percebi que o alfa nem tinha se mexido seria evidente, -Há, vais precisares de mais do que isto-, novamente havia sido empurrado para trás, devo admitir que meu sorriso agora estaria vacilando, novamente avancei tentei dar um soco, mas agora ele segurou meu braço e me imobilizou"Droga!!! isto esta sendo humilhante!!!" pensaria frustrado, não me agradava o fato de que não era capaz nem de arranhar o oponente, mas logo meus pensamentos foram interrompidos, pois fui jogado longe com um chute, caindo no solo com força.
Meu lado animal estava começando a tomar controle,ficaria de quatro preste a tentar me transforma em lobo e tentar rasgar o pescoço do alfa quando ouvi ele falar - Ok, chega!- deixaria minha cabeça cair para direita, estava confuso, sem saber o que fazer direito, - Você ainda tem muito a aprender, garoto, mas pelo menos não será uma ameaça para meus soldados.- eu me levantaria ficando em pé novamente, mas minha adrenalina ainda estaria alta,estaria pronto para entrar em combate novamente, até que ouvi - Vá banhar-se, Ruka lhe mostrará o caminho. Depois conversaremos melhor sobre como você poderá servir a grande cidade de Aura- assim que ouvi o nome Ruka um sorriso apareceria em meu rosto de imediato, ela me deu novamente a capa, novamente estava confuso, "Por que ela quer tanto que eu vista isso? é desconfortável!!" pensaria deixando minha cabeça pensa para esquerda, mas vestiria de imediato, seria capaz de fazer quase tudo para agradar Ruka.
Uma vez vestido ela me guiou até meu dormitório e me mostrou tudo que devia saber sobre o dormitorio, embora estivesse prestando atenção nela por dentro estava pensando nas palavras de agradecimento, antes dela ir embora eu seguraria uma de suas mão gentilmente com a mão direita e falaria olhando nos olhos dela e com um sorriso no rosto -Obrigado por tudo, você me ajudou bastante hoje,sou profundamente grato a voce, qualquer coisa que eu puder ajudar por favor me fale!!- após falar eu a soltaria e iria até o banheiro.
O banho seria um ponto critico, eu normalmente tomava banho em rios, não tinha a menor nação de como era um banheiro civilizado, iria andar no banheiro tentando achar algo continha água grande o suficiente para eu entrar(uma banheira) se achasse entraria e me banharia, caso não achasse ficaria procurando pelo banheiro mexendo em tudo até que encontrasse algo que saísse água,(uma torneira ou até mesmo chuveiro), eu daria um pulo para trás assim que saísse água assustado, eu não sabia que era possível canalizar água e voltaria tentando farejar para saber se realmente era água, se fosse uma “torneira” eu iria jogar água na minha mão e tentar me lavar jogando água em cada parte do meu corpo devagar, caso fosse uma “chuveiro” entraria de baixo da ducha de água, e me lavaria, não ligaria se a água estivesse fria, afinal eu era acostumado a tomar banho em rios, mas se a água estivesse quente daria outro pulo para trás assustado , e voltaria devagar novamente farejando tentando descobrir algo de errado com a água.
Assim que tomasse banho me transformaria novamente na minha forma lobo e chacoalharia meu corpo a fim de tirar a água dele, após isso caminharia até a minha cama na forma lobo mesmo, em um pulo subiria na cama, e não ficaria contente em ver minha farda na mesma, eu não gostava de roupas eu achava aquilo desconfortável, me ficava pinicando, mas novamente me transformaria em humano, demoraria para me vestir afinal não era acostumado, mas assim que estivesse vestido iria sair do quarto em busca do alfa.
No caminho não conseguiria parar de me coçar, roupas me pinicavam, ou poderia ser apenas coisa da minha cabeça por não estar acostumado, iria até onde encontrei o alfa anteriormente, se não o encontrasse tentaria farejar o mesmo até encontrar, assim que o encontrasse chegaria perto dele e falaria com um sorriso -Estou pronto....Senhor!!- escutaria atentamente tudo o que ele me fala-se, mas às vezes olharia em volta tentando achar Ruka, se o alfa perguntasse meu nome eu responderia automaticamente [color=#00ffff]- Lican Marks-[color] mas infelizmente eu não falaria na língua humana e sim na canina, perceberia o que fiz poucos segundos depois e falaria olhando para baixo constrangido [color=#00ffff]-Desculpe....acredito que na sua... língua seja...Li..can..Mar..kis-[color] dessa vez falaria na lingua humana, mas estaria preocupado, o nome da minha família era famoso, pois com 15 anos de idade nos éramos exilados da alcatéia e só éramos permitidos voltar quando nosso nome fosse famoso, não importavam que tipo fama, alguns nos chamavam de anjos e outros de demônios, não sabia qual seria a reação do alfa.
Se ainda estivesse no exercito falaria color=#00ffff]-Sabe onde... Posso... Achar manoplas? -[color] vi meu tio usar manoplas quando estava na alcatéia, ele conseguia quebrar rochas no soco na sua forma humana, aquela arma chamou minha atenção.
Off: que tal mandar nos caçar um monstro.... o hyago pode ser a isca
ideo
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Ter Fev 02, 2016 12:25 am
Chapter Zero: Prologue
Cap.1 - Exilo
The Knight of The Wind Post 1: A fresh start for the wicked.
Acordava após uma instável noite de sono, o jovem mal sabia onde estava ou que horas eram tendo em conta os acontecimentos da noite anterior. Se a sua memória não lhe estivesse a enganar, ele tinha acabado de chegar na cidade de Aura na noite passada no entanto não nas melhores condições, o pequeno transporte que ele havia requisitado para a viagem tinha sido nada mais que um esquema de bandidos e o jovem havia fica sem grande parte do dinheiro que tinha poupado para a sua jornada, cinquenta gold era a quantidade de dinheiro que restava e cinquenta gold era a quantidade com que Ideo tinha que se governar. A cidade de Aura era obviamente muito diferente do local calmo e sossegado onde fora criado, era um local abafado de gente e altamente movimentado o que de certa forma ajudava-o a passar despercebido e quem sabe treinar ou adquirir pericias furtivas visto que nunca se podia prever quando era necessário tornar silencioso e perdido nas sombras.
"Muito bem, estou vivo e inteiro por isso não faz sentido nenhum ficar aqui parado. Eu vim aqui para me juntar ao exército mas duvido muito que eles andem por ai a aceitar qualquer vagabundas e vira-lata de que se queimar alistar. Não, tenho mais chances de entrar se trazer algo novo para o jogo, mas o que...?
Levantando-se lentamente do seu local de descanso temporário, Ideo iria sacudir a poeira das suas roupas e daria um jeito no seu cabelo, algo mínimo mas que o deixa-se apresentável visto que ele já estava na sua cidade e não sabia como as pessoas reagirão ao vê-lo sujo como um sem-abrigo. Assim que tivesse pronto ele iria esticar o corpo e começaria a andar pela cidade a um ritmo calmo e lento de modo a ter tempo suficiente para ver tudo aquilo que lhe rodeava e a ter uma pequena noção de onde estavam situadas certas lojas, qual delas possuía os descontos mais acessíveis entre outras coisas dessa categoria, o percurso a tomar seria pelas ruas principais com alto movimento visto que de momento Ideo possuía o ligeiro receio de ser assaltado por algum bandido sem escrupulos ou honra. Enquanto caminhava pela cidade, ele refletia sobre o que já sabia e o que podia fazer para melhorar, cada conjunto de passos trazia a sua mente um pequeno leque de possibilidades sobre as suas possibilidades, os seus poderes elementais eram sem dúvida nenhuma insuficientes para lhe manter vivo durante um longo prazo.
Passados alguns minutos de reflexão Ideo achou melhor focar-se em habilidades de sobrevivência visto que coisas rústicas como aprender a manusear uma arma em combate seria algo que ele provavelmente aprenderia lá no exército, logo não havia necessidade em se preocupar com isso agora. Furtividade era sem dúvida alguma algo que ele sempre quis ter mas nunca viu a oportunidade de se empenhar a sério, sempre aparecia um contra-tempo ou algum obstáculo que tornava o aprendizado desta perícia uma tarefa em segundo plano, especialmente porque era algo que necessitava de muito tempo de treino para ser dominada, Ideo achou melhor continuar a adiar essa perícia e sem nada específico em mente a única outra que lhe surgia de momento era aprender a nadar. Aura era uma cidade rodeada por água e grande parte do nosso planeta era composto por essas mesma água, para não falar que existia até uma cidade subaquática chamada atlântica que escondia no seu interior uma enorme quantidade de tesouros mas como apenas podia ser frequentada por animais marinhos devido a sua profundidade, ainda ninguém reclamou os seus inúmeros artefactos valiosos ou pelo menos eram esses o rumores que tinha ouvido. Com uma meta finalmente decidida ele iria então continuar a rondar a cidade de forma calma e atenta buscando a bela oportunidade para aprender a nadar.
Objectivos:
• Dinheiro e Subir de Nível, o básico de qualquer aventura. • Treinar os atributos: Agilidade, Poderio Mágico e Aptidão Mágica • Ganhar algum equipamento para andar estiloso por ai • Obter algum item que recupere o meu MP rapidamente • Conhecer o Dragonite e o Hyago and probably group sex • Entrar no exercito + Missão • Adquirir as Perícias de Armas: Espada Longa e Escudo • Adquirir as Perícias de Habilidade: Nado e Furtividade
Acho que umas 19 paginas de aventura completam a lista
Ruka ficou surpresa com a reação do garoto e, pouco depois, baixou o rosto envergonhado, saindo correndo logo depois. Lican tomou banho relativamente rápido e foi até sua cama. O dormitório estava vazio, então ninguém se importou com a sua forma animal. Vestiu a roupa, embora não estivesse feliz com isto, e foi atrás de Winter.
Encontrou o capitão sem muita dificuldade, quase no mesmo lugar em que se separaram. "Estou pronto... Senhor!" Winter o olhou dos pés a cabeça, enquanto os poucos soldados ao redor tentavam controlar o riso, sem muito sucesso. Embora o garoto nem tenha percebido, por falta de costume, estava descalço e sua calça havia sido vestido pelo lado contrário, com os dois bolsos traseiros nas suas coxas. Winter levou uma de suas mãos ao rosto, dando um longo suspiro.
— Não se fazem mais soldados como antigamente... — Os soldados não conseguiram mais manter a compostura e começaram a gargalhar do novato. Winter permaneceu sério. — Precisaremos trabalhar alguns dos seus costumes, jovem, como se calçar e vestir a calça corretamente. — Winter gesticulou com a mão, girando-a, indicando para Lican o que havia de errado. — Mas agora vás comer, ou ficarás com fome até a noite.
Devido a seu faro, não foi difícil para o jovem encontrar o refeitório. O ambiente era claro e espaçoso e uma longa fila de guardas esperavam para pegar sua refeição. O cardápio do dia era arroz, feijão preto, macarrão, salada de batata e cenoura e bife ou strogonoff, mas não os dois. Saindo da fila, Lican pode ver apenas uma mesa com espaço para ele se sentar. Nela estava outros novatos, como ele, embora talvez o jovem não percebesse de imediato.
— Heros Avenir —
Ao ouvir os soldados, Hyago desistia da porta e ia até a entrada do local. Seguindo os soldados, era difícil de se perder. Lá chegando, o combate parecia já ter acabado. Winter estava sério, mas alguns guardas pareciam congratulá-lo. Ao vê-lo, o capitão se aproximou do garoto e disse:
— Que banho demorado foi este, garoto? És uma princesa por acaso? — O comentário fez com que praticamente todos ao redor rissem do ex-príncipe, embora o senhor à sua frente permanecesse impassível. — Próxima vez, 5 minutos. Agora vais comer!
Com um gesto do capitão, um outro guarda passou por Heros e disse "Vamos." O escoltou até o refeitório, aberto neste momento. Saindo da fila, Avenir pode ver apenas uma mesa com espaço para ele se sentar. Nela estava outros novatos, como ele, embora talvez o jovem não percebesse de imediato.
— Lican Marks e Heros Avenir —
A mesa era larga, suficientemente espaçosa para doze pessoas sentarem, seis de cada lado. Havia, porém, apenas quatro soldados lá, além dos dois recrutas. Heros reconheceu três dos guardas. A jovem que lhe indicara onde era o quartel, o homem que dera um soco na jovem por causa disso — embora disto o jovem Avenir não soubesse — e Gary, o guarda que tentara lhe impedir a entrada. A primeira lhe deu um sorriso rápido, meio tímido, enquanto os outros dois lhe olharam com desdém e desprezo. Gary estava bastante suado e parecia cansado, provavelmente por causa dos exercício que Winter lhe passara como punição pelo ocorrido mais cedo. A guarda estava na ponta, com uma outra na sua frente. Gary estava ao lado da guarda que Heros havia conhecido, enquanto o outro guarda estava ao lado da desconhecida, até então. Lican, chegou pouco depois e reconheceu a guarda remanescente, Ruka, a qual parecia evitar seu olhar a todo custo.
— Ideo Terumi —
Ideo andou sem rumo pela cidade. Aura era uma cidade grande até mesmo se comparada com Naturia. As estruturas, tanto casas como comércios, estendiam-se para o alto, grandes blocos de barro e pedra tentando desafiar a gravidade. Muitas pessoas andavam pelo local, até porque era meio-dia e o movimento naquela rua comercial em particular estava no pico.
O jovem espadachim se perguntava o que fazer naquela cidade e, depois de muita consideração, resolveu aprender a nadar. No entanto, embora uma infinidade de água passasse por baixo da cidade o tempo inteiro, na cidade de fato, não havia tanta água assim. Ironia do destino, talvez?
Mas a questão é que, distraído, Ideo começou a explorar ruas cada vez menos movimentadas, até que, em uma, alguém se esbarrou nele com força e começou a correr. A pessoa usava uma capa preta com capuz, encobrindo seu rosto. As poucas pessoas ao redor reagiram com surpresa, mas nada fizeram, enquanto Ideo, novato naquela cidade, ficava 50 moedas mais leve.
OFF:
Dragon, "bainho"?
E eu narrei o banheiro num dos meus posts antigos, não narrarei novamente. :v
Hyago, quero ver sua desculpa agora. :v
Ideo noob.
Taquipariu... Aura fica no topo da ponte, não tem canto pra tu aprender a nadar não!
Agora, se quiser pular da ponte direto pro rio, uns 10+ metros abaixo, o qual desaba num desfiladeiro absurdo, só dizer.
Sobre seus objetivos... Não, depende de você (ddv), não, não, ok, talvez, ddv, ddv.
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Eu me apresentei para o alfa, e achei estranho que todos estavam rindo, menos o alfa, novamente ficaria confuso e deixaria minha cabeça pensa para esquerda, hoje era um dia muito confuso para mim, finalmente descobri o que estava errado, eu havia me vestido de forma errada, sem fazer cerimônia eu abaixaria minhas calças ali mesmo e a vestiria de modo correto, e procuraria um calçado para vestir, o sorriso no rosto quando ouvi as palavras Mas agora vás comer, ou ficarás com fome até a noite- seria evidente, iria correndo em direção ao refeitório.
Devo admitir que nunca havia visto uma quantidade tão vasta de alimento assim na minha vida,lá havia coisas que nunca tinha visto antes, o que não era surpreendente já que até hoje havia somente me alimentado de carne, algumas vezes as assava, mas preferia comer crua, eu respiraria fundo, me maravilhando com o cheiro da comida que vinha para minhas narinas, eu estaria babando, mas primeiro iria me controlar, olharia e volta e veria como os outros pegavam o alimento, após aprender também iria pegar do mesmo modo, só que eu iria pegar somente os pedaços de bifes, tentaria colocar o maximo possível de carne no meu prato .
Após feito me sentaria em um canto no chão afastados dos demais, e tentaria comer com os talheres, mas logo desistiria, não era pratico, colocaria o prato no meu colo e comeria usando as mãos, se alguém chegasse perto enquanto estivesse comendo, rosnaria em um sinal claro para o mesmo se afastar, a não ser que seja do sexo oposto, nesse caso eu passaria a mão direita em volta do prato para proteger o mesmo e comeria com a esquerda, olhando atentamente para a possível ameaça a minha comida, se tentasse pegar o prato de mim, tentaria me esquivar indo para esquerda se fosse uma tentativa frontal , se a tentativa viesse das laterais, tentaria dar um pequeno pulo para trás,mas tentaria sempre desviar com cuidado para não deixar a comida cair, se não conseguisse desviar protegeria o prato com meu corpo tentando me por entre o atacante e meu prato, ficando assim de costa para o atacante e continuaria comendo.
Quando acabasse, tentaria repetir, até não ser mais permitido simplesmente daria de ombros, e procuraria algo pra beber, assim que já estivesse satisfeito limparia minha boca com a mão esquerda, e olharia para os lados tentando procurar Ruka, após comer eu misteriosamente tinha me lembrado da existência dela, ao ver Ruka daria um sorriso, e me aproximaria da mesma já pensando nas palavras que usaria, -Desculpa incomodá-la novamente, mas estou um pouco perdido.... o que devo fazer agora? - falaria enquanto coçava a cabeça com a mão esquerda, achava essa reação estranho, pois eu não estava com carrapatos e não estava nem sequer coçando.
Caso não encontrasse Ruka, iria procurar o alfa na onde estava,se não encontrasse ele tentaria farejar o mesmo, novamente iria pensando nas palavras enquanto andava, mas dessa vez não estaria com um sorriso no rosto, ao vê-lo falaria -Faço o que agora senhor? - eu o trataria respeitosamente, pois eu tinha respeito pela hierarquia dentro de um grupo, caso não achasse nem Ruka nem o alfa, iria para meu quarto e dormiria, não em cima da cama, mas debaixo da mesma, na forma lobo, debaixo da cama me parecia mais familiar, um pouco parecido com uma caverna.
Winter havia se envolvido em alguma batalha da qual não tive conhecimento até poucos instantes antes de acontecer. Tinha consciência da força imensurável que ele possuía, porém só de pensar na possibilidade dele ser derrotado já me fazia ficar preocupado. Winter foi uma das duas pessoas que não me trataram como um verme por uma acusação que nem mesmo havia sido comprovada, tal gesto não era algo que eu conseguiria esquecer. Me sentia na obrigação de ajuda-lo devido aos serviços que o mesmo prestou a mim e aquela poderia ter sido minha chance. Poderia, mas não foi. Ao chegar no local onde o combate parecia ter acontecido, podia ver Winter sendo congratulado pelos outros soldados. Tentei procurar o homem com quem ele lutou, mas não fui capaz de encontra-lo.
— Que banho demorado foi este, garoto? És uma princesa por acaso? Próxima vez, 5 minutos. Agora vais comer!
Apesar das zombarias geradas pela indagação debochada de Winter. O incomodo que senti com as duas primeiras frases foi ofuscado pelo alívio de ouvir a frase seguinte. Como vivia como um membro da realeza, possuía refeições constantes e saudáveis todos os dias sem precisar realizar o mínimo esforço para tal, porém havia perdido tudo de um dia para o outro e contar com a caridade da população não era uma opção, tanto pelo fato de que todos acreditavam que eu era um regicida, quanto pelo orgulho que possuía. Mesmo perdendo meu status como príncipe, fui criado como um, não conseguiria esquecer os costumes e a personalidade que gerei de acordo com tal criação com facilidade. Acompanhei um dos guardas até o refeitório, mantendo uma das mãos sobre a cabeça na tentativa de amenizar a dor que sentia na mesma, não obtendo muito sucesso até então. Ao chegar no local indicado por meu guia temporário, encontrei alguns rostos familiares: A garota que havia me indicado o caminho até o quartel e o homem que havia tentado impedir minha entrada. Também havia um garoto de cabelos brancos comendo de forma similar a um animal, provavelmente alguém que teria vindo de algum território distante ou algo do tipo. Após dar uma boa olhada ao redor, iria em direção a garota que havia me ajudado e diria, em voz baixa e com um sorriso no rosto.
— Ei, obrigado por antes. Você foi uma das poucas pessoas que me tratou decentemente desde muito tempo atrás. Não vou tomar muito do seu tempo, você pode até ter problemas se alguém nos ver conversando e eu não quero te causar problemas. De qualquer forma, obrigado novamente, me avise se eu puder retribuir o favor. — Iria então fazer um sinal com as mãos e ir em direção aos pratos, parando bruscamente e voltando minha atenção a garota — Ah, quase me esqueci. Eu sou Heros Avenir, prazer em conhecê-la. Posso saber o seu nome?
Iria sorrir mais uma vez e então ir em direção aos pratos. Não estava acostumado a pegar minha própria comida, mas dominava os talheres com maestria, então não seria uma tarefa muito complicada. Iria pegar todos os ingredientes disponíveis e optaria pelo strognoff como prato principal. Voltaria até a mesa e me sentaria distante das outras pessoas, para evitar que elas tivessem qualquer tipo de problema por minha causa, ou até mesmo o início de uma discussão. Após comer, iria procurar água para saciar minha sede, algo que já desejava fazer a bastante tempo para, finalmente, me sentar em um local afastado do resto dos soldados e esperar a dor de cabeça passar. Quando sentisse que a dor já havia ao menos amenizado, procuraria Winter para pedir informações sobre a rotina do exército e dizer:
— Bom, eu já desfrutei o suficiente da hospitalidade do local por hora. Acho que já está na hora de fazer algo para merecer tudo isso que o exército está proporcionando, mesmo com a acusação a qual estou sofrendo. Poderia me designar para alguma missão? Posso trabalhar tanto em grupo quanto individualmente, de acordo com a sua preferência. Apenas quero fazer algo para compensar por todas as coisas que tu me proporcionaste e mostrar aos outros soldados que eles podem me considerar um companheiro. Então, assim que alguma missão estiver disponível, peço que me designe para ela. Só precisarei de uma espada, visto que não possuo uma no momento.
Legenda: Narração (#FFFFFF) — Fala (#FF0000) "Pensamento (#999999)"
The Knight of The Wind Post 2: That Bitch Stole my MONEY!.
Andando pelas ruas da cidade de Aura Ideo limitava-se a observar o que lhe rodeava de forma calma e serena, tendo pouco conhecimento da cidade onde estava, era bastante complicado saber o local exato para onde ir e não possuindo nenhum sentido de mapa ou orientação a tarefa apenas se tornava mais complicada. Ao chegar a uma das margens da cidade o jovem deparou-se com a triste notícia de que as suas aulas de natação seriam extremamente adiadas, algo que não se tinha apercebido é que a cidade de Aura estava suspensa do mar e qualquer tentativa de mergulho rápido apenas servia para despachar o funeral de loucos, por momentos Ideo ainda pensou ser capaz e até considerou a louca hipótese de saltar para dentro de água e descobrir o que fazer depois de aterrar mas por questões de segurança preferiu pegar numa rocha aleatória que encontrasse no chão e atira-la para dentro de água para ver o que aconteceria com o seu corpo caso realmente pretenda saltar. Arqueando o corpo atrás ligeiramente o jovem atirou a pedra para longe com toda as suas forças e observou o resultado, nada, a pedra demorou uma quantidade de tempo surpreendente a cair e quando chegou a superfície da água ela simplesmente desapareceu sem dar nenhum sinal de vida.
"Okay. Saltar não é boa ideia... Melhor optar pelo plano B. Não seguir o plano A."
Sem muita alternativa Ideo apenas levantou os ombros em sinal de indiferença e limitou-se a afastar da margem visto que não ganhava nada em ficar ali, dando meia volta, o jovem retomou a sua margem cidade a dentro, talvez fosse melhor parar de andar em volta e ir a procura do exército de uma vez por todas, ele estava convicto que seria aceite, cavaleiros eram apenas empregados do Rei, as suas vidas não eram muito importantes e vários morriam todos os dias logo devia ser fácil ocupar uma das vagas sem muitos problemas. Enquanto se dirigia para o suposto local que julgava ser o quartel do exército, Ideo apenas procurava prédios largos e rodeados de homens armados visto que esse era o sinal mais óbvio de um quartel, o jovem buscava também um pequeno estabelecimento onde comprar algo para beber, um recipiente reutilizável seria o ideal visto que ele podia enche-lo com água várias vezes em vez de estar sempre a comprar e a gastar dinheiro sempre que necessita-se de comer.
Colocando os braços atrás da cabeça enquanto andava ele foi surpreendido por uma misteriosa figura vindo de nada que chocou contra ele com enorme força, Ideo não caiu ao chão visto que ele não era assim tão fraco porém o choque foi suficiente para lhe doer o corpo visto que ele não contava com o golpe. O jovem não viu o rosto da criatura que chocou contra ele visto que a mesma desatou a correr sem sequer desculpar mas por alguns breves instantes ele ignorou-a e foi a bolsa das suas calças para retirar o lenço velho que lá tinha, possuindo já hábitos compulsivos com o seu aspecto e higiene Ideo decidiu de imediato sacudir as suas roupas e reparou num pequeno detalhe, o bolso onde estava o seu bolso estava vazio e pior que tudo era que nesse bolso estava a sua curta quantidade de dinheiro.
- Não acredito... eu fui...DENOVO?! Ah não. Não desta vez.
De forma quase imediata Ideo iria correr atrás daquele ladrão imundo o mais rápido que pudesse esperando não ter muita distância entre si e o desgraçado, caso aparecesse algum obstáculo no seu caminho ele iria tentar saltar por cima dele ou contorna-lo e se tivesse que ser necessário ele iria trepar o mesmo de modo a não ficar para trás. Ele tinha noção que os bandidos andavam armados por isso não se daria ao luxo de ser apanhado desprevenido novamente, o importante agora seria mesmo correr atrás daquele bandido na esperança de recuperar o seu dinheiro visto que sem ele o jovem não podia comprar o que queria e acima de tudo o seu orgulho estava em jogo.
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Acho que umas 19 paginas de aventura completam a lista
Lican observou como os soldados pegavam a comida e os imitou. Se dependesse dele, pegaria só carne, mas a comida era colocada pelo cozinheiro, sendo sua única escolha bife ou strogonoff. Escolheu bife e saiu da fila. Poderia ter notado como os soldados comiam e os imitado também, mas preferiu ir até um canto da cozinha, sentar-se no chão e comer como um animal, como já estava acostumado.
Heros, apesar de sua fome, escolheu falar com a guarda que o ajudara antes de satisfazer suas necessidades. Ela retibuiu seu agradecimento com um largo sorriso, enquanto os outros dois homens se concentravam em apenas comer, ignorando Avenir. A outra mulher na mesa olhou para ele com certa curiosidade, mas logo voltou a comer.
— Não foi nada! E você não é tão ruim como falaram. Hehehe~ — A jovem olhou brevemente para o guarda na sua frente, mas logo voltou sua atenção para Heros, acenando enquanto ele se afastava.
No entanto, o ex-príncipe voltou em pouco tempo, dizendo seu nome e perguntando o dela. Ela deu mais um sorriso e fez sinal para que ele esperasse, enquanto ela mastigava e engolia a comida que havia em sua boca. Depois deu um pequeno gole d'água e, só então, respondeu:
— Você pode me chamar de Nena, prazer em conhecê-lo! — A jovem estendeu sua mão para apertar a dele e Heros, se apertasse, poderia sentir a maciez da pele da jovem.
Enquanto Heros ia para a fila, Lican terminava sua refeição e passava a andar pelo refeitório, procurando por Ruka. A encontrou sem muita dificuldade e foi até lá. Embora ela evitasse o seu olhar, respondeu a sua pergunta.
— Após o almoço, alguns de nós... — E apontou para os quatro que estavam na mesa antes do lobo chegar. — ...soldados, iremos acompanhar os recrutas durante alguma missão, onde vocês serão avaliados e, no fim, Capitão Winter decidirá se vocês entrarão ou não no exército.
Um dos guardas, Gary, deu um largo sorriso zombeteiro para o lobo. — Você não pensou que já havia sido aceito, não é? Winter pode até ter aceito vocês como recrutas, mas duvido que você ou aquele verme consigam completar qualquer missão sem foder com tudo!
Gary e o outro guarda deram risinhos de aprovação, enquanto que as garotas pareciam meio sem jeito com a situação. Talvez tentando mudar o rumo da conversa, a guarda que Lican não conhecia disse-lhe: — Mas antes, você poderá escolher uma arma no arsenal.
Heros sentava-se na mesa naquele momento, ouvindo as últimas palavras da jovem, as quais foram seguidas por: — Você também... Por que não senta mais perto? — Por que não mais longe?
Terminando a refeição, poderiam tomar água a vontade em um dos bebedores espalhados pelo refeitório. A seguir, os seis iriam até o arsenal, onde os recrutas poderiam escolher qualquer arma que quisessem e, por último, seriam levados até Winter, o qual daria a eles sua primeira missão. Além das missões, cada recruta teria um soldado acompanhante, uma espécie de conselheiro, para evitar que os recrutas fizessem besteira.
— Ideo Terumi —
Ideo, alheio a tudo ao seu redor, levou alguns segundos para perceber que havia sido furtado, o que deu uma boa vantagem para o gatuno. No entanto, gritando de frustração, o jovem correu atrás do larápio sem pensar muito nas consequências.
O gatuno, é óbvio, foi para ruas e becos cada vez mais desertos, evitando a população e, mais importante, os guardas. Ideo, embora pudesse estar sendo levado para uma armadilha, continuou perseguindo-o, diminuindo a distância entre eles lentamente e percebendo que seu oponente era mais baixo e magro do que ele.
Quando a distância entre eles era pouco mais do que dois metros e o gatuno resolveu olhar para trás em busca do seu perseguidor, tropeçou em uma pedra e rolou em torno do próprio eixo. Acabou estirado ao chão, de bruços, com a capa ainda protegendo a sua identidade.
Encontravam-se em um beco longo, mas estreito. Deserto a não ser pelos dois e com lama e lixo por toda a sua extensão. O saco com as moedas de Ideo encontrava-se a poucos centímetros do ladrão caído, enquanto este apenas choramingava baixinho. Pelo tom da voz, provavelmente era uma mulher ou uma criança.
Ideo estava em pé a menos de um metro do larápio, cansado pela corrida e pela tensão, mas não muito. Via seu dinheiro e o gatuno parecia estar a seu mercê, era apenas questão de decidir o que fazer.
OFF:
Bem, ultimamente eu não tenho tido muito tempo e, como Dragon pediu, esse será meu último post. o/
Dragon e Hyago podem aproveitar esse post para conversarem entre si e com os NPCs. Dois deles provavelmente acompanharão vocês pelo resto da aventura. Dependerá do próximo narrador. :v
Ideo, tu ta narrando bem.
Mas faltou descrever melhor as suas ações futuras. Tu basicamente correu atrás do bandido, mas não colocou o que faria se o alcançasse, o perdesse, surgisse aliados dele...
Assunto: Re: Cap.1 - Exilo Qui Fev 11, 2016 10:37 am
~Uma aventura?~
Não fui capaz de pegar somente bife, mas felizmente o gosto dos outros alimentos não era ruim, mas claro que por mim eu preferiria bife, bife cru, de qualquer modo almocei e procurei pela Ruka, felizmente não demorei muito para encontrar a mesma, por algum motivo ela evitava meu olhar, isso me incomodaria um pouco, mas ela havia respondido minha pergunta. — Após o almoço, alguns de nós... Soldados, iremos acompanhar os recrutas durante alguma missão, onde vocês serão avaliados e, no fim, Capitão Winter decidirá se vocês entrarão ou não no exército Ruka falou apontado para alguns soldados na mesa, mas não importei, meu olhar estava fixo em Ruka, estava preocupado pensando do porque ela estava evitando meu olhar.
-Você não pensou que já havia sido aceito, não é? Winter pode até ter aceito vocês como recrutas, mas duvido que você ou aquele verme consigam completar qualquer missão sem foder com tudo!- isso tiraria minha atenção de Ruka, eu olharia para quem falou e demoraria um pouco para compreender tudo que ele falou, para mim as palavras não tinha sentido ”por que iria me acasalar com alguém no meio de uma missão? pensaria olhando para Ruka”a missão seria acasalar com ela??” pensaria deixando meu rosto um pouco vermelho, após esse tempo eu responderia olhando nos olhos dele, e falaria em um tom de voz normal -Se eu foder... com alguém durante... a missão assumo a.... responsabilidade se essa.... pessoa engravidar.... -faria uma pequena pausa para pensar nas minhas próximas, palavras e estenderia minha mão esquerda para o homem que havia falado que eu iria foder com alguém(minha mão estaria provavelmente engordurada), e então falaria-Meu nome é Lican Marks, espero que consigamos nos dar bem.. - daria um sorriso mostrando um pouco de minhas presas, em minha voz não havia malicia nem uma, esse era o meu mais puro desejo, provavelmente grande parte das pessoas daquela mesa já havia ouvido falar da alcatéia Marks, afinal cada membro tinha uma reputação grandiosa, seja para o bem e para o mal, não tinha como saber qual seria a reação, mas não esconderia o nome da alcatéia que pertencia.
-Mas antes, você poderá escolher uma arma no arsenal.- ouvi, uma outra mulher falando, não pude evitar de olhar para o busto dela, e tentar farejar o cheiro dela sem sair do lugar, mas logo retornaria as aparências e iria até o bebedouro beber água, novamente , iria tentar imitar os humanos, mas assim que estivesse com o copo na mão, usaria a língua para beber a água, após beber a água eu iria até o arsenal seguindo os outros soldados, chegando lá procuraria por duas soqueiras, caso fosse necessário pedir para alguém, eu falaria, -Posso....pegar... Duas soqueiras? -, caso conseguisse pegar duas soqueiras eu guardaria as duas, um em cada bolso da calça, caso só conseguisse pegar uma guardaria no bolso direito, de qualquer modo eu pensaria com um sorriso no rosto após ter guardado”Então é pra isso que serve a calça...mas ainda prefiro andar sem roupas” coçaria meu corpo .
Após isso nos levaram até o alfa, que nos deu nossa missão, ficaria atento ao que ele dissesse, desde de que era criança sempre quis ser mandado para uma missão pelo alfa, ficava vendo os adultos saindo e missões e tentava segui-los, mas minha mãe sempre me mandava voltar nos primeiros passos que ia em direção aos adultos, como se soubesse o que planejava, hoje receberia uma missão, não poderia evitar de sorrir e coçar meu corpo ainda desacostumado com as roupas, eu seguiria meu par, que fosse designado pelo alfa alegremente, enquanto caminhava, sempre estaria atento a minha volta usando todos meus sentidos aguçados, não queria ser pego de surpreso durante a missão, se percebesse que tinha algum ser vindo em nossa direção ou a espreita falaria, -Cuido tem mais alguém aqui! - e ficaria atento tentando bolar uma estratégia, se a qualquer momento ficasse a sozinho com Ruka faria já tendo todas as palavras necessárias em minha mente-Percebi que tem evitado olhar para mim..... Se foi algo que eu disse ou fiz me desculpe..... Nunca quis fazer mal a você...bem desculpe-me -falaria olhando para baixo, novamente coçando a cabeça embora não estivesse com coceira.